29 de novembro de 2011

Brasília-DF - O DEPOIS


O saldo final da viagem é extremamente positivo. Fiquei muito feliz por tudo! Os lugares que conhecemos, as pessoas que conheci, as experiências trocadas, o carinho que criamos uns pelos outros em tão poucos dias de convivência. 

Foi muito legal conhecer os professores de perto e perceber que são pessoas divertidas e ótimas companhias seja na faculdade, nas visitas técnicas ou mesmo nas baladas. Foi muito especial conhecer cada pessoa, a historia, família e a suas vidas, que geralmente na correria da faculdade não temos a oportunidade e tempo para conviver intensamente.

Aos colegas de Campinas, aos novos colegas de Itapira e Jundiaí, a PatiTour e aos Professores Cláudia e Cury, ficou um carinho grande pelo companheirismo nesses dias de viagem. Se algum de vocês lerem isso aqui, recebam meu muito obrigada pela oportunidade de nos conhecermos e ter sido tão proveitoso! 

Maaas nada de tristeza da despedida. A saudade de Brasília já bateu forte e fomos a maioria da galerinha para uma balada aqui em Campinas. Foi muito legal reencontrar algumas pessoas e consequentemente nos conhecermos ainda mais! E olhe que em 15 dias longe do pessoal já tínhamos várias novidades para compartilhar. Espero que tenhamos muitos reencontros e viagens juntos ainda. Alguns já se arriscam em dizer: “Que venha o Congresso em Salvador, galeeera!”. Uhul!

Curiosidades sobre Brasília:

- Sim, se não houver semáfaro é só você dar sinal de vida (balançar o braço como se estivesse num ponto de ônibus) e o trânsito pára pra você atravessar a rua. Sempre quis fazer isso e claro que não perdi a chance né?

- É uma cidade subterrânea. O térreo é lindo mas Brasília acontece mesmo é em baixo da terra.

- O taxi lá não é caro! Levando em consideração que éramos turistas, o dia que pagamos mais caro no táxi foi dez reais (e acredito que é por causa daquelas tais Bandeiras a mais que cobram na madrugada)

- Brasília é a cidade dos carros! Vi três motos durante a viagem inteira. E não há pessoas fumando nas ruas, o que é ótimo e deveria ser seguido por outros lugares do país.

- Se você for para Brasília para visitas técnicas siga todos os protocolos exigidos. Não vá pensando que lá dá pra dar um “jeitinho brasileiro”, ou você cumpre ou não entra. Uma moça do grupo não ia entrar no STF porque estava sem blaizer, mas aí os seguranças emprestaram um para ela – mas imagina que mico, né? Melhor não arriscar!

- Em Brasília não há muros! Os “condomínios” são na verdade as Super-Quadras, mas nem nelas e nem em casas, há muros. 

- Os brasilienses não se cansam de dizer: Não associem a cidade a corrupção. Os brasilienses não são pessoas de má índole. Quem não presta são os governantes e eles vem de todos os cantos os país, não são daqui e são vocês que mandam eles pra cá!!!

E pra encerrar esse “Diário de Bordo”:
Clarice Lispector diz que Brasília é uma prisão ao ar livre. Passei a viagem inteira tentando descobrir de onde ela tirou isso. Não sei se foi ironia pela falta de muros, se foi ironia pela cidade ser subterrânea... Na verdade estou tentando descobrir isso até hoje! Então você, se for para Brasília e descobrir porque ela é “uma prisão ao ar livre”, por favor me conte!!!

OBS: Obviamente eu não contei todos os detalhes e piadas internas nesse diarinho aqui né? Algumas coisas não podem e nem devem ser escritas, porque o melhor da vida com certeza se faz em off!

#QueroMaisBSB

Depois do romantismo no avião, ainda teve declaração na balada!!!
Rogério, Aline, eu, dona Cleire e sr. Adilson. Adorei conhecê-los!
Eu, Prof. Cury e Pati. Eiita povo que não perde uma baladinha, hein!



Brasília-DF - Último dia


O último dia foi curtíssimo. Acordei super cedo e fui com minha mãe para a Feira da Torre, que fica perto do hotel. Minha mãe teve a ousadia de gastar rios de dinheiro em Capim-Dourado. Quase tive um troço quando soube!
Fizemos Check-out no hotel e fomos para o STF, sim de novo. Dessa vez para uma visita técnica que não pôde ser realizada no dia da votação da Ficha Limpa. O prédio é muito bonito. Conhecemos o plenário e soubemos algumas curiosidades legais sobre os “bastidores” do STF, que por sinal fora muito bem apresentado pelo Fabrício Cortez, um lingüista que pelo jeito é responsável por quase tudo no prédio do STF, fora claro, o fato de ser extremamente parecido com o Tiago (melhor amigo já citado nesse blog) e por isso já ganhou vários pontinhos comigo. Hahaha

Seguimos ainda para o STJ, o Superior Tribunal de Justiça. Andamos por quase todo o prédio principal e fomos há alguns plenários. 

Lembram-se de que eu disse que quase tudo tem um significado em Brasília? Poizé, lá vai uma coisa interessante: Em todos os outros plenários (STF, TST e outros citados nesse Diário de Bordo) a bancada do plenário sempre fica mais alta do que as cadeiras “da platéia”. Isso se dá ao fato de serem “Supremos, Tribunais Superiores” e afins, por isso ficam em maior destaque. Já no STJ em absolutamente todos os plenários, a bancada fica numa posição mais baixa do que a “platéia”, significando então que a Justiça deva ser direcionada ao povo e por isso ele ganha destaque. =) Entenderam? Eu adorei isso! Hahahaha

Outra coisa super legal do STJ é que lá tem uma área de exposições e tem, entre várias coisas, exposta a certidão de óbito do Presidente Getúlio Vargas.

Ahhhhhh! Mas a viagem está acabando. Do STJ fomos direto para o Aeroporto de Brasília. Fizemos Check-in, fizemos hora e partimos rumo a Campinas de novo. 

Vôo tranquilo na volta também e todo mundo se despedindo no desembarque querendo muito mais Brasília!
Dessa viagem ficaram muitas coisas boas...

(Continua no próximo post...)

O STF

Até pareço gente grande né?

Minha mãe querendo fazer sustentação oral no STF!

Prof. Cury, eu e Marisa no STF
Foto auto-explicativa.

Eu toda feliz na Praça dos Três Poderes!

No STJ

Viu como é o plenário no STJ? Parece um buraco!


Foto auto-explicativa!

O polêmico pássaro (?) do STJ!

Brasília-DF - 3ª dia.


10 de Novembro de 2011

No terceiro dia fomos para o TST, o Tribunal Superior do Trabalho. Lá conhecemos todo o prédio e tivemos a oportunidade de assistir uma plenária, que teve a presença da ministra Rosa Maria, recentemente indicada pela Pres. Dilma para fazer parte do STF. Como a indicação era recente e havia sido publicada há dois dias no Diário Oficial da União, os outros ministros do TST a parabenizaram e fizeram algumas homenagens à ministra. 

Depois do TST fomos almoçar no décimo andar do Anexo IV. O restaurante é uma cozinha-escola do Senac e é tudo muito chique, fora a variedade regional dos pratos. Lá tem uma vista panorâmica linda da capital federal.  
Bom, começa agora a parte mais desesperadora da viagem: O almoço no Anexo IV.

Fomos todos lindos e maravilhosos para o restaurante. Eu, curiosa como sou, me atrevi a experimentar arroz com pequi e outras coisas que eram novidades pra mim. A picanha – claro, porque os deputados não querem almoçar mal! – rolou solta no meu prato. Mas digo a vocês uma coisa: Pobre é uma desgrama! Eu, após ter almoçado, vendo aquela linda ilha de saladas e a ilha de sobremesas me esperando, resolvo comer só salada! Pego todos os tipos mais esquisitos de folhas que existiam na ilha. Flor comestível? Uau! Onde mais eu terei oportunidade de comer isso eu pensei, logo em seguinda lotando meu prato de flor coméstivel.
Na primeira garfada sinto algo estranho, mas reluto – imagina que bafão deixar a comida no prato só porque o gosto é exótico demais para o meu humilde paladar? Nada disso! Bora comer isso, Liedinha! Hoje eu vejo que teria sido melhor parar por aí mesmo, mas continuei.

Imendei a segunda garfada a um gole de suco para ajudar a descer aquele mato todo. Na terceira garfada tudo volta. Entrando em desespero penso: “Desce, desce, desce!”. Mas ao tentar fazer aquele troço voltar guela abaixo, eis que mais um pouco resolve voltar. Nessa hora minha mãe falava toda serelepe ao telefone e nem percebia que eu estava tentando cutucá-la por debaixo da mesa para que ela me salvasse. Insisti, mas minhas pequenas pernas não encontraram as da minha mãe. Não teve jeito: Numa fração de segundos peguei o guardanapo que estava no colo, cobri o rosto e despejei tudo no prato. Olhei todo aquele vomito e vomitei mais ainda. Sentia o rosto queimar. Minha mãe, após desligar o telefone dizendo: “Perai, a Liedinha tá vomitando aqui no restaurante”, pede desesperada “tampa, tampa, tampa!”. Ela chama o garçom e volta a comer normalmente, enquanto eu procuro desesperada o caminho do banheiro. 

Cheguei no banheiro e vomitei mais ainda. Não sei até hoje o que aconteceu, mas com certeza foi aqueles benditos matos estranhos e flores. É bem verdade aquela história de que a curiosidade mata, hein! Ao me olhar no espelho percebo que além de estar com o rosto todo vermelho (não era a toa que ele queimava tanto!), também estava com a maquiagem toda borrada no estilo Panda! Que beleza! Me recomponho e volto para a mesa. O garçom, sempre muito discreto e gentil, perguntou se eu gostaria de ir para o ambulatório da Câmara ou se fosse preciso, eles viriam até mim. Mas já estava tudo bem e recusei agradecendo a preocupação. Ele me ofereceu uma água – tudo que eu queria nessa hora era atenção e quase me apaixonei por ele, até eu aceitar sua gentileza e ele dizer: “Senhora, então me empresta sua comanda”. Ahhhhhhh, mas quê, fiquei revoltada. Mas moço, nem comer eu não comi, pq tudo que entrou, saiu rapidinho. Quase morri, andei o restaurante inteiro a procura do banheiro enquanto eu estava parecendo um zumbi e você não pode me dar nem uma água? Pode ser da torneira mesmo! Mas esses deputados não tem dó de ninguém mesmo, hein? Bom, isso foi só o que eu pensei em dizer, porque na verdade eu apenas sorri desconcertada e dei a comanda para ele. E acreditem se quiser, ainda voltei para a ilha das sobremesas! Qual é? Tô paaaagando! Hahahaha (O tal do garçom ficou tão esperto que deve ter ido buscar até um balde quando me viu indo comer mais!)

Depois de quase morrer no restaurante, ainda tinha um dia longo pela frente...

Fomos para o Congresso Federal. Andamos sei lá quantos quilômetros a pé e pelo subterrâneo. Foi de deixar os pés cansadérimos, mas valeu a pena.

Fomos até o Salão Verde do Congresso e é um lugar muito bonito. Bem tranqüilo apesar de movimentado, com várias obras de artes e é ótimo para sentar nos pufes e ler um bom livro.
O que gostei muito também no Salão Verde foi a exposição de presentes recebidos de chefes de Estado. Tem presentes muito lindos, tipo um porta-jóias todo trabalhado, com ouro e sei lá mais o quê, dado pelo chefe da Palestina. Uma miniatura lindíssima, com ouro também, de uma carruagem, recebida pelo chefe da Tailândia.

Fomos então para a Câmara dos Deputados, o plenário é muito bonito. No painel alegava 410 deputados presentes, mas em plenário não existiam mais do que dez e certamente não prestaram atenção no que era discursado. Por isso, se um dia você (sim, você que está lendo isso aqui) assistir a TV CÂMARA, não vá pensando que aquele deputado discursando está falando para alguém... Às vezes ele está falando sozinho mesmo, viu? E ainda tem gente que me chama de louca quando eu digo que adoro falar sozinha. Vai entender!

Logo após, atravessando apenas um corredor, já estávamos no plenário do Senado Federal, que foi o meu preferido por ser o mais bonito. Lá também o número de senadores presentes ainda era menor do que o número de deputados no plenário visitado anteriormente.

Tanto na Câmara quanto no Senado é terminantemente proibido entrar com qualquer coisa que não seja a sua roupa do corpo. Existem cofres lá fora onde você guarda absolutamente tudo antes de entrar. Só é permitido que os homens levem carteira, mas ninguém se atreve e guarda no cofre mesmo! 

Uma curiosidade: O plenário do STF é amarelo, o da Câmara dos Deputados é verde e o do Senado Federal é azul. Sim, as cores da bandeira nacional. Eu nunca tinha reparado nisso!

Ainda no final da tarde fomos para o Palácio da Alvorada, “a casa da Dilma”. É um lugar, como quase tudo em Brasília, muito lindo. 

Para encerrar as atividades diurnas, passamos pela Ponte JK e fomos até o Pontão do Lago Sul. No Pontão há vários restaurantes, bares, a vista é maravilhosa, ótima para fotografar ou só para relaxar um pouco! 

Quando eu achei que meus pés não agüentariam mais uma hora de andanças, finalmente fomos para o hotel. Mas a noite é uma criança e viagem sem balada, não dá!

Vimos o pôr-do-sol na piscina do hotel, uma galera reunida conversando, se conhecendo, rindo e sendo feliz. Quando eu contei da minha experiência traumatizante no restaurante ninguém acreditou, disseram que fui muito discreta! Hahahaha

A noite estava muito bonita, pois foi nosso primeiro dia sem chuva em Brasília. Fomos para a balada, porque não somos de ferro! Garota Carioca superou expectativas. Nos divertimos muito e os pés nem se lembraram mais do cansado do dia! 

Altas horas da madruga boladona voltamos para o hotel, ainda escrevi um pouco e fiz hora até dormir. Tinha apenas um sentimento: “Quero mais Brasília!”

O dia seguinte seria o último dessa viagem... 


(Continua no próximo post...)

Todo mundo no TST.

Eu seduzindo no TST! hahaha

Depois de quase ter morrido em Brasília!
Adorei essa decoração: simples e fica linda!

Mamãe aproveitando a vista panorâmica no restaurante.

No Salão Verde do Congresso

Nem parece mas eu já quase não tinha mais pés a essa altura da viagem.
Tem manga na casa da Dilma

Palácio da Alvorada, a casa da Dilma.
Pontão do Lago Sul

A cerca viva da Alvorada
Ponte JK


Pôr-do-sol e pessoas legais, quero mais o quê?

Divertindo muito no Garota Carioca!

28 de novembro de 2011

Brasília-DF - 1º e 2º dia.

 08 e 09 de Novembro de 2011

Chegamos em Brasília e logo já percebi que seria uma viagem surpreendente. A começar pelo clima: Dizem que raramente chove em Brasília e uma leve chuva nos apresentava à capital...

A cidade não tem obras de arte, ela é uma obra de arte! Cada cantinho, cada detalhe da cidade tem significados muito interessantes. Eu que adoro História me senti tendo aulas práticas sobre os “50 anos em 5: Plano de Metas do Pres. JK”.

O primeiro dia foi muito intenso e por isso cansativo. Depois de um almoço no Boteco do Juca (aliás, super recomendo!), fomos para a Catedral Metropolitana de Brasília. Bom, como muitas obras de arte daquela cidade, a arquitetura da Catedral possibilita várias interpretações e é linda! Cada detalhe muito bem trabalhado e pensado. Oscar Niemeyer caprichou!
Duas coisas me surpreenderam na Catedral: Ela é subterrânea e lá podem ser realizados casamentos – achei que por ser patrimônio histórico fossem raras as atividades sociais públicas.

Depois da Catedral fomos para o Memorial JK. No primeiro andar está exposta a vida política de JK, sua biblioteca – que tem em exposição (com direito a alarme para ninguém se aproximar!) a primeira edição do primeiro livro de Shakespeare. Nesse andar também há o escritório do Presidente. Adorei o fato dos moveis e objetos serem totalmente originais, pois é a família Kubitschek quem administra o Memorial. Aliás, nesse andar também está em exposição homenagens recentes direcionadas ao JK e a Dona Sarah, mas que são recebidas hoje por uma neta deles.
Já no segundo andar, está exposta um pouco da vida social do casal Kubitschek. Há roupas em exposição, quadros, fotos – inclusive do Pres. JK numa roda de música com o Milton Nascimento! Em uma sala toda de mármore com chão de veludo vermelho há um os restos mortais do JK. É uma sala que eu achei muito especial, porque o tempo todo o brasiliense e os candangos deixam claro seu respeito e admiração por JK, então estar naquela sala, que é muito bonita e simples, emociona.

Depois do Memorial, já de saco cheio da chuva, fomos para o hotel. E a noite, um forró muito engraçado! Não tem como descrever, mas para um começo de viagem, rendeu algumas risadas.

O segundo dia foi menos cansativo, mas ainda assim, muito importante. Logo pela manhã fomos a uma palestra sobre “Ética na Advocacia” na OAB-DF. Do tema mesmo, não houve muita novidade. A parte mais legal dessa visita foi eu ser sorteada para ganhar o livro “Capitalismo Cognitivo” (que fala sobre o Fordismo, que eu adoro estudar!).

Depois do almoço seguimos para o STF, Supremo Tribunal Federal. Um super esquema de segurança para entrar lá: pegam todos os seus dados pessoais, endereço, telefone, tudo que vocês imaginarem e ainda tiram foto da pessoa. Nos dão um "crachá" para entrar no Plenário. No dia 9 de Novembro a Ficha Limpa seria votada e nós estávamos convidados para assistir essa plenária. Era um momento muito importante para o país e eu estava ali, vivendo ele ao vivo e a cores, muito de perto. Fiquei muito feliz! Assistir ao vivo uma sessão do STF, para quem geralmente assiste pela TV Justiça, é uma experiência muito legal. Tudo me surpreendeu, desde o tamanho do plenário, a disposição das cadeiras, a posição em que as câmeras da TV ficam... Foi muito especial. Lá fora havia uma manifestação e faixas pedindo a aprovação da lei. Mas no final da plenária o ministro Joaquim Barbosa pediu vista e a votação foi adiada.

Depois do STF ainda fomos para o Anexo IV da Câmara dos Deputados. Coisa de louco aquele lugar. Muita gente pelos corredores e em cada detalhe do prédio você enxerga um “superfaturamento”. Incrível! Os absurdos vão desde a colocar portas aonde é só corredor, passam pela esteira rolante que existe para que os estimados deputados não precisem se cansar andando de um lado a outro da Câmara e vão até o fato de que dos 10 elevadores que existem no prédio, 4 são de uso exclusivo de parlamentar. Lindo isso, nós os elege e eles não querem dividir o elevador com a gente? Sacanagem!

A noite fui ao Shopping Pátio Brasil jantar com a minha mãe! Fiquei decepcionada! Sei lá por qual motivo, eu achava que este era um shopping famoso e por isso o imaginei no estilo “Shopping Parque Dom Pedro” aqui de Campinas. E ele não passa de um “Campinas Shopping”. Hahhha Mas lá eu comi a melhor pizza da minha vida. As lojas, de modo geral, não são caras – algumas são mais baratas do que aqui em Campinas.

A chuva continua. O cabelo sobrevive. No próximo post tem mais!


CURIOSIDADE: Quem nasce em Brasília é brasiliense. Quem migra para Brasília é Candango!

(Continua no próximo post...)
Brasília: uma obra de arte.


Mamãe dentro da Catedral Metropolitana de Brasília

Eu no Memorial JK.

Forró no Poizé!




Eu no Plenário do STF.
Eu no Anexo IV, treinando para ser Dep. Federal!

Eu com D. Marlene no STF. Uma ótima companheira de quarto!!!


A manifestação na frente do STF.
E pra descontrair, esses meninos fazendo pose!

Brasília-DF – O ANTES.


Fiquei de escrever sobre a viagem para Brasília e ainda não o fiz. Vou contando por cada dia da viagem, assim não ficam posts muito extensos. Vou grifando os pontos históricos! Então, lá vai...

Eu adoro viajar e o faço com certa freqüência. Sou apaixonada pelo Brasil, mas Brasília não era exatamente um sonho, era só uma curiosidade, umas páginas dos livros de História e que eu achava que seria interessante conhecer um dia. Um dia, talvez, quem sabe... Nunca foi prioridade.

Quando entrei no curso de Direito, surgiu então a possibilidade da viagem acontecer. Confesso que a principio adorei a idéia, mas essa viagem me causou várias dores de cabeça muito meses antes dela acontecer.

É gente que resolve ir junto, gente que desiste. Mil emails trocados com a PatiTour, que aliás, embora todas as dores de cabeça que eu lhe causei, sempre foi simpática e paciente – muito mais que eu, pra ser sincera. Multa de cancelamento. Administrar parcelas, continuar mantendo contato com a Pati... Uma loucura! Até que tudo começou a entrar no eixo...

Faltavam alguns meses para a viagem e minha vida deu uma reviravolta louca. Pensei até em desistir. Mas pensando bem, viajar seria bom para essa pobre cabecinha problemática. 

Quinze dias antes da viagem a loucura volta: Roupa social? Adoro, mas nunca acho nada que me sirva. Esse meu um metro e cinqüenta e poucos, junto com número 34 nos pés deram muito trabalho para encontrar roupas e sapatos sociais. Revirei Campinas e fui pra São Paulo. Que bendita loja vende blaizer tamanho 34 nesse país? A Renner! Uma semana antes da viagem eu encontro um blaizer. Só o blaizer, pq calça social que me sirva também é lenda... Mas nessa vida só não damos jeito para a morte, não é? Três dias antes eu estava com trajes sociais na mala, toda contente, feliz e morrendo de medo de avião.

Poizé, eu nunca havia viajado de avião e estava morrendo de medo! Sonhei com esse troço, perdi noites de sono e pela primeira vez na vida estava com medo de viajar. Parece até ironia isso, principalmente vindo de mim, que já fui do Oiapoque ao Chuí!

E finalmente chegou o dia! Lá vou linda e medrosa para a capital federal - havia chovido muito durante a noite e minha viagem era logo cedo.

O avião foi tranquilíssimo. Acreditam que relaxei tanto até chegar ao ponto de tirar sarro dos medrosos assumidos? Poizééé! A viagem foi tão rapidinha que nem senti. 

Um segredo: Sou dessas que se emocionam com as coisas simples da vida e esses olhinhos ficaram muito felizes de ver aquele troço grandão em processo de decolagem. 

Mas nada nesse avião foi mais legal do estar sentado com um casal muito simpático, cujo esposo, enquanto o avião atravessava as nuvens, se vira todo galã e diz para a sua bonitona: "Eu não disse que ia te levar às nuvens?". Adooorei! Pensem em minha cara de "uaaaaau, arrasou!" hahaha

Enquanto isso, eu que achava que as nuvens eram o meu limite, vi que posso ir muito além...

(Continua no próximo post...)

Mamãe e eu na sala de embarque no Aeroporto de Viracopos.


Eu eu achando que era o fim... Bobinha! É só o começo!

"Eu não disse que ia te levar às nuvens?"




Sem medo, sem traumas. Só alegria!
Chegamos! O pessoal todo no Aeroporto Internacional de Brasília - Pres. Juscelino Kubitschek.



27 de novembro de 2011

Não é o sentimento que se esgota, somos nós que ficamos esgotados de sofrer, ou esgotados de esperar, ou esgotados da mesmice. Paixão termina, amor não. Amor é aquilo que a gente deixa ocupar todos os nossos espaços, enquanto for bem-vindo, e que transferimos para o quartinho dos fundos quando não funciona mais, mas que nunca expulsamos definitivamente de casa.
Martha Medeiros

"Se isso aí que você vive e chama de amor é puro e verdadeiro... Me desculpa, obrigada, mas eu dispenso!"

(Essa sou eu, altas hs da madruga, me inspirando com uma história de amor puro e verdadeiro. Cof. cof! Em 27 de Novembro de 2011)

26 de novembro de 2011

Que venha o novo!


Algumas vezes tudo parece estar fora do eixo. A sua vida está virada do avesso – e o avesso não é o lado certo.


Enquanto algumas pessoas nessa fase nem se importam e saem lindas e felizes para a balada, existem outras, tipo eu, que se afundam nesse avesso e não se acha mais. É muito ruim se ver perdido, sem conseguir encontrar uma luz no fim do túnel... 


E sabe aquela história de desviar o foco? Bom, ela não resolve nada mesmo! Mas isso você só descobrir depois de muitas noites de choro, de muita necessidade de abraços que não serão recebidos. Quando você percebe isso, é aquele famoso “perder o chão”. E a gente perde mesmo. Parece que a tristeza e a desorientação serão eternas. 


Todo mundo resolve te criticar: você é fraca demais, se deixa abalar por tudo. É muito criança, aonde já se viu sofrer por uma besteira dessa? As pessoas só se esquecem que o que é besteira para elas, pode ser muito importante para você. É aquela velha frase, cujo não me lembro o autor, “Não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam!”. E a conseqüência disso? Você já tinha perdido o chão, agora se sente sozinho também! Desgraça pouca é bobagem, viu? 


Mas todos querem ser muito felizes “para sempre”. Ter uma carreira profissional muito bem sucedida, ter os melhores amigos da infância sempre por perto, dinheiro – não precisa ser pra esbanjar – o suficiente para viver bem e viajar para lugares maravilhosos, encontrar um amor gostoso de viver, casar, ter filhos e definitivamente ser “feliz para sempre!”. 
Claro, esse é o estereótipo de felicidade criado pela sociedade, não precisamos segui-lo a risca. Até porque, fica aqui um segredo: eu mesma tenho uma listinha completamente diferente desta aí. Sinta-se a vontade para arquitetar a sua própria felicidade.


Convenhamos que embora tenhamos em mente vários objetivos e uma listinha boa para a felicidade, quando estamos com a vida do avesso tudo isso parece completamente impossível, não é? 

Foi aí que percebi que a felicidade depende de mim mesma. O que eu listo como felicidade? O que estou fazendo para conquistá-la? Sou a melhor e maior fábrica de felicidade do mundo, não posso deixar que eu entre em falência! 


Hoje eu entendi que os momentos tristes podem ser muito intensos, mas eles nunca, absolutamente nunca serão eternos. Assim ficou mais fácil sair do avesso. Vou a luta, dou a cara a tapa, encaro as criticas, os maus julgamentos, todos os obstáculos que vier pela frente... Tudo que for pra me deter, que venha! Sei bem quais são meus objetivos, a listinha enorme de felicidade que ainda vou alcançar, mas nada mais vai me abalar. Sabe aquela história de que eu serei a pessoa mais feliz do mundo e não sofrerei por nada e nem por ninguém? Anota aí, vou conseguir!


Se é fácil colocar a vida no eixo de novo, encarar tudo e todos, e principalmente olhar no espelho todos os dias e dizer: “E aí linda, preparada para vencer?” Não, não é nada fácil! É um desafio enorme, porque nós somos nossos maiores inimigos e isso dificulta a nossa própria vida. Mas não é impossível e você vai conseguir. 


Jogue fora, sem dó, tudo que te prende ao passado: aquelas cartinhas de amor daquele garoto que hoje só te exige lágrimas de tristeza, aqueles presentes que não são mais lembranças boas, as agendas com compromissos que hoje você não quer mais lembrar que viveu, rasgue as fotos com pessoas que não te fazem mais sorrir. Marque hora no cabeleireiro, corte o cabelo, pinte, faz uma bela escova, faça as unhas, a sobrancelha, passe um batom poderoso e vai encarar a vida. Posso te dizer que essa repaginada vai te fazer muito bem, dar uma renovada, te deixar confiante e “pronta pra outra”.


Mas agora, enquanto você lê esse texto, talvez seu coração esteja carregado de desorientação e lágrimas querendo transbordar pelos olhos. Sinto a mesma coisa. E talvez você pense, tá louca essa menina que escreve, só acordo e vou trabalhar porque preciso, porque preferia dormir muito até a felicidade bater aqui na porta de novo. Menina, isso não vai adiantar... Já pensou que a felicidade pode estar esperando você bater na porta dela? Poizé!


O ano está acabando. Já dá pra sentir até o cheirinho de 2012. Aproveite esses últimos dias de 2011 e mude a sua vida. Deixe para trás tudo que não merece fazer parte do futuro brilhante que será 2012. As coisas boas você preserva. As ruins manda embora! Simbora começar o ano novo renovada, acreditando na vida, em nós e que nada é impossível! 


Não é fácil, repito mil vezes. Sim, sacudir a poeira do coração e viver coisas boas de novo é um desafio dos grandes...


Mas pensando bem, Caio Abreu esteja certo...Concluí que talvez justamente esse seja o grande desafio da minha vida. E vamos lá. Adoro desafios!”


(Escrito agora. 26 de Novembro de 2011)






Desafios são a escada que nos levam à felicidade.



Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente.” (Carlos Drummond de Andrade)

Às vezes o tempo parece inimigo, outras vezes, nosso melhor amigo.


Feliz demais! Mas isso fica pra outro post...


Boa noite!







                                                                                                                          

25 de novembro de 2011

Muito mais que um diamante...


Todos os dias eu olho para aquele coração com diamantes e até ele não brilha mais sem você aqui. Às vezes eu abro a Tsunami, vejo o meu velho coração lá guardado, olho ele por horas e penso: Volta a brilhar, volta!
Não importa quanto valor material tenha ali, me encanta todas as vezes que eu lembro dos valores emocionais que existem ali representados em um pingente. Só nós sabemos. Só nós saberemos.

É tão lindo e especial, lembra tudo de bom que foi. Que é, na verdade. Nada acabou, você mesmo disse. É como se eu olhasse o seu próprio coração e visse todas as coisas boas que há em você. Em nós. 

Quando os pontinhos voltarem a brilhar, é pq você também está voltando pra ficar. 

Sabe toda essa saudade recíproca? E aquele silêncio que fala tudo? Sabe a emoção de ver seu/meu nome no identificador de chamadas? E essa coisa de “deixo livre”? Você viu como é verdade? Viu como é forte? Sentiu como é infinito? Viu como tudo isso vale mais que um diamante?

Um pequeno e um grande. Eu e você. Três pontinhos. Reticências. Um amor sem fim?

(Escrito em 25 de Novembro de 2011, agora mesmo, numa madrugada esperançosa da vida, lembrando de pessoas e olhando presentes.)


24 de novembro de 2011

Isso também passa...

Outro dia li em algum lugar sobre o "Isso também passa" do Chico Xavier.

Para vocês entenderem:


Chico Xavier costumava ter em cima de sua cama uma placa escrita:


"ISSO TAMBÉM PASSA".


Aí perguntaram para ele o porquê disso.

E ele disse que era para que quando estivesse passando por momentos difíceis, poder se lembrar de que eles iriam embora. Que iriam passar. E que ele teria que passar por aquilo por algum motivo.

Mas essa placa também era para lembrá-lo que quando estivesse muito feliz, não deixar tudo para trás e se deixar levar, porque esses momentos também iriam passar e momentos difíceis também voltariam.

E é exatamente disso que a vida é feita: "Momentos". Momentos pelos quais temos que passar, sendo bons ou não, para o nosso próprio aprendizado.

Nunca esquecendo do mais importante: Nada é por acaso.



Adorei a idéia. A plaquinha é ótima pra mim, que sou intensa demais e às vezes penso que os momentos ruins nunca mais vão embora, ou que os momentos felizes nunca mais vão acabar. Agora antes de dormir, enquanto faço um "balanço" do dia, olho minha plaquinha do "Isso também passa" e aí acordo doida pra saber quais serão as surpresas do novo dia!



As voltas que a vida dá.

"Deixo as coisas livres: Se voltarem, sempre foram minhas. Se não voltarem, nunca me pertenceram".


No começo é muito difícil. Parece que a vida percebe quando você ta passando por um momento ruim e aí, te manda logo mil momentos ruins de uma vez.
Você fica perdido, muitas vezes parece que nada nunca mais vai dar certo de novo. A vida te faz mergulhar numa tristeza que você responde “ta tudo bem”, mas na verdade queria ir ao encontro de alguém especial e dizer “ta tudo péssimo, não agüento mais tanta tristeza e por mais que eu tente ver uma luz no fim do túnel, só encontro escuridão”. Essa é a pior escuridão fundamental: você sabe exatamente tudo que precisa e o que fazer para conquistar, mas não o encontra de jeito nenhum.

Você se da conta de que precisa desviar o foco. Compra mil livros para ler, estuda o dia inteiro, sai com seus amigos nos finais de semana e mantém sua mente ocupada, sem tempo para pensar no que lhe deixa triste.

O tempo passa. Vez ou outra, antes de dormir, você se pega pensando em tudo que tem dormente na sua alma. Você sabe que não resolveu tudo e por isso, não dá pra esquecer completamente ainda. Você só ta desviando o foco, lembre-se disso.

Até que você se cansa de fugir das suas próprias dores. É preciso lavar toda a roupa suja, colocar tudo em pratos limpos. O quanto isso vai doer em você? Não faço a mínima idéia, mas com certeza vai doer. Não toleramos a mentira, mas sabemos que a verdade também tem suas faces de crueldade.

Você percebe que desviar o foco não vai te fazer feliz, que uma hora será preciso encarar tudo que te aflige – e a hora é agora! Vai lá menina, coloque a sua melhor roupa, arrume o cabelo, coloque o maior salto e vai lá, encara essa. Você também, menino. Coloque a sua camisa mais bonita, passe o seu melhor perfume, dá uma última olhada no espelho e vai lá, encara essa também.

Mas é difícil, lembra? Desde o começo era. Você então ensaia na frente do espelho.
Agora você está pronto pra encontrar o motivo das suas lágrimas e dizer: Sabe o que eu sinto por você? Pena por não estar comigo! Eu vim até aqui só pra te dizer que sim, eu morro de saudades de você, sonho com você todas as noites, você é o primeiro e o último pensamento do meu dia – e mesmo assim ainda penso em você o tempo todo!
Desviei o foco, decidi desistir e desisti de desistir. Mas hoje eu vim aqui só para te dizer que eu te amo. Sim. Vou gritar, você deve estar surdo. EU TE AMO. TE AMO. TE AMO. TE AMO. Ta entendendo? Mas você sabe o que eu vou fazer com isso? Vou continuar sofrendo com a sua ausência, querendo muito viver o resto da vida com você. Fique sabendo que eu vou te esperar, claro que vou. Só que dessa vez, muito bem arrumada/arrumado, me divertindo muito na balada.

E o tempo passa. Um mês. Dois. Três. Seis!

O telefone toca. É a ligação que você esperou por muito tempo, justamente quando você desistiu de esperar. Não tem como negar, uma felicidade enorme toma conta do seu ser. Do outro lado da linha a pessoa que ouviu o seu “Te amo. Te amo. Te amo”, diz, toda tímida: “Você já me esqueceu? Não? Você pode me retornar?”.

Não há mais um pontinho de luz no túnel, agora há um farol grande aceso, ofuscando sua visão. Você se joga, se entrega mesmo. Muitas pessoas dizem que você é louca por confiar de novo em alguém que já causou tanto sofrimento. Mas só você sabe o quanto doeu, o quanto é perdoável ou não. E você diz, agora com um sorriso no rosto: Louca eu seria de esperar meses por isso e agora deixar escapar. O peso das lágrimas só eu sei. O quanto à tristeza foi intensa, só eu senti. Por isso mesmo, porque só eu sei o quanto eu quero tudo isso e o quanto me custou caro, é que não vou deixar escapar nunca mais.

E mesmo com um histórico tão triste, você confia de novo. A vida cria muitas oportunidades de dizer que “vale a pena”. E você, percebe que o tempo não cura tudo, aliás, ele realmente não cura nada, mas com certeza ele responde todas as suas perguntas.

Aquela história mal resolvida, continua mal resolvida, mas hoje você já sabe que os sentimentos são recíprocos. Você desiste de ter pressa e querer ser a pessoa mais feliz do mundo pra ontem! É que você percebe que a vida é tão surpreendente e que muita coisa boa ainda vai acontecer. Demore um mês, dois, três, mais seis! Tudo que tiver que ser, com certeza será.

E você agora se pergunta: Pra quê tanto sofrimento se depois as coisas voltaram a dar certo?

Só posso te dizer que tanto o sofrimento quanto a alegria, tem muitas coisas para nos ensinar, por isso elas acontecem. Você, se ainda não sabe o “pra quê” disso tudo, vai descobrir. E aí, você me diz, se vale mesmo a pena...

É muito clichê, mas já te digo uma coisa: “Tudo vale a pena quando a alma não é pequena!”

(Escrito em 24 de Novembro de 2011)

23 de novembro de 2011


"Como se ela não tivesse suportado sentir o que sentira, desviou subitamente o rosto e olhou uma árvore. Seu coração não bateu no peito, o coração batia oco entre o estômago e os intestinos."
(Clarice Lispector)

“Pra quê guardar consigo sentimentos desgastados, remoer o passado, lamentar o presente... Você pode sair da vida de alguém ou tirar alguém da sua vida, quando bem entender. Então faça o que achar certo, assuma as conseqüências e vá ser feliz, pelo amor de deus!”
(Escrito em 20 de Julho de 2011)