Fiquei de escrever sobre a viagem para Brasília e ainda não o fiz. Vou contando por cada dia da viagem, assim não ficam posts muito extensos. Vou grifando os pontos históricos! Então,
lá vai...
Eu adoro viajar e o faço com certa freqüência. Sou
apaixonada pelo Brasil, mas Brasília não era exatamente um sonho, era só uma
curiosidade, umas páginas dos livros de História e que eu achava que seria
interessante conhecer um dia. Um dia, talvez, quem sabe... Nunca foi
prioridade.
Quando entrei no curso de Direito, surgiu então a
possibilidade da viagem acontecer. Confesso que a principio adorei a idéia, mas
essa viagem me causou várias dores de cabeça muito meses antes dela acontecer.
É gente que resolve ir junto, gente que desiste. Mil emails
trocados com a PatiTour, que aliás, embora todas as dores de cabeça que eu lhe
causei, sempre foi simpática e paciente – muito mais que eu, pra ser sincera.
Multa de cancelamento. Administrar parcelas, continuar mantendo contato com a
Pati... Uma loucura! Até que tudo começou a entrar no eixo...
Faltavam alguns meses para a viagem e minha vida deu uma
reviravolta louca. Pensei até em desistir. Mas pensando bem, viajar seria bom
para essa pobre cabecinha problemática.
Quinze dias antes da viagem a loucura volta: Roupa social?
Adoro, mas nunca acho nada que me sirva. Esse meu um metro e cinqüenta e poucos,
junto com número 34 nos pés deram muito trabalho para encontrar roupas e
sapatos sociais. Revirei Campinas e fui pra São Paulo. Que bendita loja vende
blaizer tamanho 34 nesse país? A Renner! Uma semana antes da viagem eu encontro
um blaizer. Só o blaizer, pq calça social que me sirva também é lenda... Mas
nessa vida só não damos jeito para a morte, não é? Três dias antes eu estava
com trajes sociais na mala, toda contente, feliz e morrendo de medo de avião.
Poizé, eu nunca havia viajado de avião e estava morrendo de
medo! Sonhei com esse troço, perdi noites de sono e pela primeira vez na vida
estava com medo de viajar. Parece até ironia isso, principalmente vindo de mim,
que já fui do Oiapoque ao Chuí!
E finalmente chegou o dia! Lá vou linda e medrosa para a
capital federal - havia chovido muito durante a noite e minha viagem era logo cedo.
O avião foi tranquilíssimo. Acreditam que relaxei tanto até
chegar ao ponto de tirar sarro dos medrosos assumidos? Poizééé! A viagem foi
tão rapidinha que nem senti.
Um segredo: Sou dessas que se emocionam com as coisas
simples da vida e esses olhinhos ficaram muito felizes de ver aquele troço
grandão em processo de decolagem.
Mas nada nesse avião foi mais legal do estar sentado com um casal muito simpático, cujo esposo, enquanto o avião atravessava as nuvens, se vira todo galã e diz para a sua bonitona: "Eu não disse que ia te levar às nuvens?". Adooorei! Pensem em minha cara de "uaaaaau, arrasou!" hahaha
Mas nada nesse avião foi mais legal do estar sentado com um casal muito simpático, cujo esposo, enquanto o avião atravessava as nuvens, se vira todo galã e diz para a sua bonitona: "Eu não disse que ia te levar às nuvens?". Adooorei! Pensem em minha cara de "uaaaaau, arrasou!" hahaha
Enquanto isso, eu que achava que as nuvens eram o meu limite, vi que posso ir muito além...
(Continua no próximo post...)
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