31 de dezembro de 2011

O último dia de nossas vidas...

... em 2011!

Desejo que o ano de vocês tenha sido louco, mas bom e feliz, como foi o meu.
Desejo ainda que 2012 seja muito melhor. Que vocês tornem os sonhos realidade.
Que haja esperança, fé, sabedoria e coragem.

Esperança por dias melhores...
Fé para nunca desistir...
Sabedoria para saber os caminhos corretos a seguir...
E coragem para enfrentar os dias ruins sem nos abalarmos com eles!

‎2011, obrigada por todas as coisas boas que me proporcionou viver.
As pessoas que conheci. As que reconheci. Os lugares que fui. Tudo que senti.
Mas que acabem os dias bons, porque os melhores ainda estão por vir!

"Se chovesse felicidade, eu lhe desejaria uma tempestade. Feliz Ano Novo!"

(Autor desconhecido)

29 de dezembro de 2011

Alguns motivos pelos quais os homens gostam tanto das mulheres...


1. O cheirinho delas é sempre gostoso, mesmo que seja só xampu.
2. O jeitinho que elas têm de sempre encontrar o lugarzinho certo em nosso ombro.
3. A facilidade com a qual cabem em nossos braços.
4. O jeito que têm de nos beijar e, de repente, fazer o mundo ficar perfeito.
5. Como são encantadoras quando comem.
6. Elas levam horas para se vestir, mas no final vale a pena.
7. Porque estão sempre quentinhas, mesmo que esteja fazendo trinta graus abaixo de zero lá fora.
8. Como sempre ficam bonitas, mesmo de jeans, camiseta e rabo-de-cavalo.
9. Aquele jeitinho sutil de pedir um elogio.
10. Como ficam lindas quando discutem.
11. O modo que têm de sempre encontrar a nossa mão.
12. O brilho nos olhos quando sorriem.
13. Ouvir a mensagem delas na secretária eletrônica logo depois de uma briga horrível.
14. O jeito que têm de dizer “Não vamos brigar mais, não..”
15. A ternura com que nos beijam quando lhes fazemos uma delicadeza
16.. O modo de nos beijarem quando dizemos “eu te amo”.
17. Pensando bem, só o modo de nos beijarem ja basta.
18. O modo que têm de se atirar em nossos braços quando choram.
19. O jeito de pedir desculpas por terem chorado por alguma bobagem.
20. O fato de nos darem um tapa achando que vai doer.
21. O modo com que pedem perdão quando o tapa dói mesmo (embora jamais admitamos que doeu).
22. O jeitinho de dizerem “estou com saudades”.
23. As saudades que sentimos delas.
24. A maneira que suas lágrimas têm de nos fazer querer mudar o mundo para que mais nada lhes cause dor.


(Fonte: Algum perfil do Facebook.)
Tudo que é verdadeiro (amizade ou amor) nunca acaba. Para nenhum dos lados. O problema é que sempre alguém vai ser orgulhoso e preferir não assumir isso...
Mas também não tem coragem de ir embora para sempre.
Porque ir embora para sempre é dizer adeus.
E adeus não tem retorno.


(Escrito agora. 29 de Dezembro de 2011)

28 de dezembro de 2011

Os anjos também fazem aniversário...

Hoje, se Palominha tanga estivesse viva estaria completando 19 anos.
Impossível não lembrar da sua felicidade em sua festa de 15 e hoje essa boneca já estaria com 19.

A vida às vezes parece injusta ao dar um ponto final na vida de pessoas tão especiais como a Paloma.
Pessoa de sorriso fácil e capaz de contagiar a todos com sua alegria. Sempre feliz e ensinando a todos ao seu redor que a vida é boa e curta demais para perdemos tempo com mágoas e tristezas. Jhow, o mundo é um pouco mais triste sem você aqui.

Isabelinha já disse no Face e eu assino em baixo: Não devemos fazer deste dia um dia triste. Hoje, assim como todos os dias, é dia de comemorar por um dia termos tido a chance de conhecer uma pessoa tão maravilhosa.

Palominha tanga, tenho certeza que você veio para nos ensinar o quanto é bom viver feliz e o quão valioso é um sorriso. Espero que você renasça em uma família que te ame e tenha amigos que a amem muito, assim como todos nós te amamos. E que você consiga continuar cumprindo sua missão de fazer as pessoas felizes.

Muito obrigada pela oportunidade de conviver com você por tantos anos. Obrigada por ter vivido comigo momentos especiais da minha vida e ter permitido que eu vivesse os seus momentos especiais também.

Qualquer dia amigo, a gente vai se encontrar...


"Impossível esquecer o brilho dos seus olhos. Nem o sorriso lindo e encantador."

Montagem linda que a Isabela Cabral fez!
Acho de uma burrice sem tamanho as pessoas que preferem se perder quando sabem o caminho certo a seguir.



"Amor não se conjuga no passado; ou se ama para sempre, ou nunca se amou verdadeiramente."

(M. Paglia)

"É ele" - Parte 1


Não consigo me lembrar muito bem de quando nos conhecemos, mas algumas cenas rápidas ainda estão na minha memória. Mas lembro exatamente qual foi o meu primeiro pensamento ao te ver. E ele permanece até hoje. Nosso primeiro encontro foi também a nossa primeira despedida. Você já apresentou engraçado, não né gatinho? Miau!

Sequer imaginávamos o que a vida nos reservaria depois daquele dia, ínicio de dois mil e nove. Mesmo que meu pensamento tenha sido: “É ele!”. Não fazia sentido algum na circunstância em que estávamos vivendo.

Descobri que o outro lado do mundo pode ser aqui na minha casa mesmo. Descobri também que noite e dia é uma criação das nossas cabeças. Eu sobrevivi, ou melhor, sobrevivemos mesmo vivendo dois fusos horários completamente opostos por um ano. O Nihon era aqui!

A convivência, ainda que virtual e completamente bagunçada de fusos, foi muito intensa. E um dia, numa conversa despretensiosa percebemos que algumas relações começam mesmo sem formalidades e até sem que nós percebamos. Ainda me lembro de dizer que uma das regras era “Você não pode se apaixonar por mim!”. Você disse que assim não teria graça e que sua única regra era que eu deixasse você se apaixonar por mim. E eu deixei, afinal, eu mesma já estava morrendo de amores por você desde o dia em que nos conhecemos.

É impossível dizer que não criamos uma amizade e um amor fortes. Confiança sempre fora a base das duas relações. Até porque, nos apaixonarmos por alguém com diferença de doze horas de fuso, só é possível se houver muita confiança.

Na época era um tormento. Era novembro, depois não era mais. Então veio Janeiro e finalmente eu estava no desembarque esperando ansiosamente por você. Por muitas noites eu sonhei com esse dia, que quando ele chegou às horas não passavam e o destino não ajudava. Centenas de passageiros e justo você tinha que ser o último a sair. Era para me matar do coração mesmo.

Me lembro da primeira vez que eu fui na sua casa, agora como sua namorada. Me lembro de todas as vezes que fui.

Alguns meses depois eu estava no desembarque de novo e dessa vez a espera foi de chorar. Aeroporto fechado, vôo desviado. Aeroporto aberto, vôo retornado. Aeronave em pouso. Passageiros no desembarque e sua mãe com suspeita de mala extraviada. Sete horas depois, finalmente sinal de vida dos meus sogros no desembarque.

Lembro ainda de quando cheguei na sua casa com eles. Emoção por te ver, emoção por ver você e seus irmãos matando a saudade dos pais e seus pais matando a saudade de vocês. Nos demos tão bem, lembra? Adoro lembrar os momentos de nossos churrascos, como família mesmo. Os momentos engraçados que vivemos, as brincadeiras, os momentos em que nos fizemos cúmplices uns dos outros, os momentos que podíamos contar um com o outro, porque éramos todos, grandes amigos também.

Conhecer as outras pessoas da família foi igualmente especial. Ainda guardo no coração cada um.

"É ele" - Parte 2


Estava tudo bem, mas mais um ano se encerrava e o próximo já se apresentava muito incerto. Não tínhamos certeza de nada. Ficamos um tempão em função da espera dos resultados do quartel, dos meus resultados nas faculdades. Tentávamos planejar, mas sabíamos que logo sairia do nosso controle.

Mas nosso maior erro foi deixar que toda a incerteza que seria 2011, tornasse o nosso amor algo incerto. Sei lá porque perdemos o controle de tudo e nos tornamos pessoas que não tinha nada a ver com a gente. Passamos a brigar e a nos importar com coisas tão insignificantes que antes nunca havia feito diferença em nossas vidas. Por muito tempo fomos dois em um só, um coletivo. Os planos eram coletivos, as idéias, tudo. Mas de repente as vontades individuais não souberam mais entrar em acordo para se tornarem coletivas e foram ficando insuportáveis. E foi assim que tudo começou a acabar...

Nos encontramos mais algumas vezes e a última foi a pior de todas. Foram dias de puro estranhamento. Eu não me conhecia. Nem reconhecia mais você. Sei que você sentia o mesmo. A nossa última despedida foi doce. Lembra que eu burlei a segurança e voltei lá pra te ver? Nunca esquecerei sua expressão de felicidade quando me viu de novo. Mas mesmo doce naquela hora, às coisas estavam tão insuportáveis que já parecia mesmo a última despedida.

Acabou de vez. Algumas conversas, nenhum acordo. Nos afastamos de uma forma desesperadora. Foi mesmo para descobrirmos o quanto suportaríamos ficar sem o outro. Eu me afundei nos estudos, passei a existir e não mais viver.

Não passou um dia sequer que eu não tenha pensando em você, que eu não tenha falado de você. Nunca falei mal, porque nossos momentos bons são tão especiais para mim, e você também é tão especial, que eu nunca conseguirei desejar ou falar mal de você.

Mas estar longe de você, sem nenhum contato no dia, depois de dois anos de convivência diária e intensa, me deixou sem chão. Doeu muito mais do que eu achei que fosse doer. Mas eu suportei muito mais do que imaginei que conseguiria.

Você não sabe, mas por muitas vezes passei horas conversando com minha mãe e dizendo que acredito muito no sentimento ainda, mas que o orgulho não deixaria você voltar. Por mais que eu quisesse mais do que tudo no mundo que você voltasse, eu nunca acreditei que isso fosse possível. Até que um dia o telefone tocou e era você do outro lado da linha. Você nunca imaginará a felicidade que senti nessa hora. Nunca me esqueço de você dizendo: “Já me esqueceu? Não? Você pode me retornar então?”.

Foram cem reais em uma única ligação. Tive que me virar nos trinta para pagar, mas foram os cem reais mais felizes da minha vida.

Sabe, ter você de novo por perto, mesmo que só como amigo e só pelo telefone, me fez ver que só existir não valia a pena, eu deveria era viver! E viver ouvindo a sua voz quase todas as noites, era a melhor forma de viver.
Mas nós sabemos que é impossível sermos somente amigos, mesmo que quisermos muito. Há um carinho enorme pelas coisas boas que aconteceram e tenho certeza que muito sentimento ainda, e por isso, é impossível fingir que nada disso existe mais.

"É ele" - Parte 3


Hoje nem pelas ligações a gente se fala mais. Eu te quero aqui pertinho, do meu lado, mas isso não é possível agora. Mas quero tanto, você não faz idéia.

Aprendi muito sobre a vida em dois anos de convivência. Você sabe que foi você quem me ensinou a sorrir mais, a não levar tudo tão a sério – porque há coisas que não valem a dor de cabeça. Me ensinou que demonstrar carinho e amor não é sinônimo de fraqueza e por isso eu não preciso me fazer de durona. Posso dizer que amo, posso dar abraços e presentes inesperados. Posso chorar também, sem me preocupar se as pessoas vão me achar fraca demais. Você sempre dizia que eu precisava permitir que a vida acontecesse e parar de tentar controlar tudo. Hoje eu faço tudo isso e a vida se tornou tão mais leve, surpreendente e com muito mais momentos alegres.

Já com o nosso distanciamento aprendi muito sobre o amor em geral e sobre o meu amor por você. Confesso que eu não tinha noção de como o meu amor por você era grande e forte. Suportar o insuportável foi muito difícil, pois a razão dizia “pára de sofrer, desista” e a emoção dizia “continua, vai valer a pena um dia”. Hoje me sinto muito mais madura pessoalmente, fisicamente e sentimentalmente.

Vai valer a pena um dia. Ou porque a historia finalmente vai tomar o rumo que desejo, ou porque a vida vai me provar que ela deveria mesmo acabar para uma nova começar. Não sei, não faço idéia. Só sei que em algumas circunstancias as pessoas são insubstituíveis. E é assim que eu sinto você na minha vida: insubstituível.

Você sabe que não está sendo fácil lidar com a vontade de se entregar mas não ter a coragem e ainda assim ter medo de um dia ser tarde demais.

Seja como tiver que ser, só não deixe que a amizade morra. Sabemos o quanto nossa amizade (além do amor) é essencial em nossas vidas. Eu não sei por que você me procurou naquela ligação de cem reais, mas seja pelo motivo que tiver sido, saiba que eu estou aqui ainda. Esperando uma ligação, uma resposta, uma visita.

Nada disso vai passar. Lembro que numa das últimas ligações, eu disse “Ligando a essa hora? Que foi? Lembrou de mim?” e você respondeu “Eu nunca esqueço de você”. Um silencio sucedeu a ultima frase. Mas não era qualquer silencio. Era silencio que sucede frases que dizemos por impulso, sem pensar muito e sem tem tempo de medir a sinceridade. Quase um “bateu, levou”.

Hoje quando penso em você não tenho mais os mesmo sentimentos do primeiro encontro, quando nos conhecemos. Os sentimentos estão mais fortes, mas o pensamento ainda é o mesmo: “É ele”.

"É ele" - Parte Final.


“É ele quem faz valer a pena encarar os dias ruins e esperar por dias melhores.
É ele quem me fez perceber que um abraço não é apenas um contato físico, mas uma comunicação de almas.
É ele quem faz parte dos meus sonhos mais bonitos.
É ele quem faz valer a pena horas de viagem e encontrá-lo me esperando na rodoviária.
É ele quem faz um simples toque no telefone ser a ligação mais importante do ano.
É ele quem faz eu escrever metade dos textos que escrevo aqui.
É ele quem um dia um desejei ser feliz ao lado pelo resto da vida.
É ele quem é o grande amor da minha vida.
E se alguém me perguntar qual a melhor coisa que eu já vivi em dezenove anos, a resposta será “é ele”.”


(Todas as partes escritas agora, 28 de dezembro de 2011)






Novidades profissionais!


Estou muito feliz!

Ahhh, já é a última semana do ano e dezembro ainda está me apresentando coisas boas para a vida. Dá até peninha de 2011 estar acabando. Se tivesse pelo menos mais um mês, eu ia adorar.

Dezembro, muito mais do que 2011 inteiro, me provou que nada acontece por acaso.
Em 2012 estarei na faculdade que eu sempre sonhei estar, nas condições que desejei, no curso que sempre quis e com um emprego muito melhor do que eu já imaginei conquistar ainda esse ano.
Trabalho com pessoas especiais na minha vida, numa empresa que vi nascer e que hoje é sucesso. Estou me adaptando bem e gostando cada vez mais. O que mais vou querer nessa vida?
2011 foi com certeza um ano de mudanças radicais exterior e interiormente, mas mudanças que me fazem muito bem hoje.
Meus maiores desejos para 2012 é que tudo continue melhorando cada vez mais! Que eu esteja sempre cercada de pessoas que amo e que me amam. Que a felicidade, a sabedoria, a saúde e o sucesso nunca se esgotem.  
Que venha 2012!


26 de dezembro de 2011

E meu 2011 se resume a mudanças. Muitas mudanças. Ainda vivo as consequências boas e ruins de cada uma delas, mas tem valido muito a pena.

Muito feliz, confiante e vivendo só sonhos e coisas boas na vida. Dá até uma peninha de 2011 acabar. Mas que venha 2012! Já com muitas novidades, mas estas eu conto no ano que vem.




Se há um ano eu pudesse escolher a vida que estaria vivendo hoje, com certeza eu nunca conseguiria ser tão criativa quanto 2011 foi. Mas o mais importante é que há felicidade, há paz, há bons amigos, uma família maravilhosa e ótimas conquistas. O que ainda não tem, em 2012 eu conquisto!

25 de dezembro de 2011

"Te desejo uma fé enorme.
Em qualquer coisa, não importa o quê.
Desejo esperanças novinhas em folha, todos os dias.
Tomara que a gente não desista de ser quem é, por nada nem ninguém deste mundo.
Que as mentiras alheias não confundam as nossas verdades, 
mesmo que as mentiras e as verdades sejam impermanentes.
Tomara que apesar dos apesares todos, 
a gente continue tendo valentia suficiente para não abrir mão de se sentir feliz.
As coisas vão dar certo.
Vai ter amor, vai ter fé, vai ter paz – se não tiver, a gente inventa."

(Caio Fernando Abreu)

A luta contra o câncer: Eu apoio.


Dia 08 de Abril é o dia mundial de luta contra o câncer. E a foto abaixo é representa que todas as mulheres podem ser princesas. 


Conheço algumas pessoas que já receberam esse diagnóstico desesperador. Alguns foram benignos. Outros malignos, mas superaram. Mas meu maior contato com o câncer foi através de uma amiga que na época tinha onze anos. 

Eu claro, sempre fui bem mais velha. Quando ela faleceu em 2010 aos onze, eu tinha recém dezoito. Tivemos uma amizade bastante intensa, embora nos víssemos pouco. Vitória tinha um jeito encantador de ser. Toda meiga, olhos sempre brilhantes e sorriso iluminador. Ainda me lembro que sempre que nos encontrávamos, ela tocava meu rosto com muito carinho e me dizia o quanto me achava bonita e legal. E eu me perdia em tanto brilho nos olhos. 

Quando meu avô faleceu, enquanto eu chorava quietinha num canto, ela que nessa época devia ter uns nove anos de idade, se aproximou e sorriu. Depois me disse que tudo ia ficar bem. Senti muita confiança em suas palavras. Quanta sabedoria em um ser tão novo.

Me lembro como se fosse hoje. Era domingo e o telefone tocou com alguém do outro lado dizendo que a Vitória estava com câncer. Na hora foi um baque pra mim. Estavam todos preocupados e orando pela sua recuperação, então eu não sabia se podia demonstrar o meu desespero com uma notícia tão importante. Mas como ela mesma já havia dito, ia ficar tudo bem. Vitória sempre foi uma menina de sorriso fácil, então imaginei que ela estivesse levando na boa o início do tratamento. 

Depois de algum tempo eu soube que ela levou mesmo na boa. Continuou de sorriso fácil e tanta alegria surpreendia até os médicos. Até soube que uma das médicas, assustada com seu entusiasmo, lhe perguntou se ela não tinha medo de morrer. Segundo sua tia, ela respondeu que não, apenas tinha curiosidade para saber o que acontecia depois da morte. 

Mas ela não se entregou. Muito pelo contrário, sua vontade de viver irradiava no brilho dos olhos. Era um ser humano fantástico demais para falecer de uma doença tão cruel. 

Outra coisa que me chamou a atenção é que quando seus pais pediam para os amigos fazer oração, sempre diziam “Orem pela felicidade dela, independente de qual seja o resultado.” Menos de uma semana após o diagnóstico, Vitória faleceu. 

Embora eu soubesse que foi melhor assim, pois o tratamento estava deixando-a fraca e com certeza sua imunidade abaixaria ainda mais e com isso ela sofreria, senti muito a sua morte. Talvez eu nunca consiga explicar o que eu senti. Nessa época eu namorava o Tiago e talvez só ele saiba o quanto eu sofri com essa perda. Ficava inconformada por existir essa doença e por fazer vítima uma pessoa tão iluminada. Tiago me dizia para guardar minha amiguinha no coração, e que eu não precisaria nunca me esquecer dela, mas que com certeza ela não gostaria de me ver sofrimento. Mas mesmo assim foi difícil compreender.

Lembro-me do seu velório e como eu nunca havia perdido uma amiga antes, me senti muito sem chão. Ainda mais sendo ela uma criança tão especial na minha vida. Me permiti chorar na frente de todo mundo – coisa que é rara. Permiti a tristeza e o luto intenso.

Os dias que se sucederam foram torturantes. Eu estava muito preocupada com sua família e se a Vi havia entendido a sua passagem, se não estava sofrendo. Não consiguia parar de pensar na Vitória nem por um segundo. 

Um dia eu fiz oração pedindo sabedoria para lidar com essa perda e com outras possíveis que viriam. Chorei muito e pedi também alguma forma de saber que estava tudo bem, que eu não precisava me preocupar tanto daquele jeito.

Tive um sonho tão rápido, mas tão lindo e tranqüilizador. Vi a Vitória num local todo branco, vestida de branco e sorrindo muito, como se estivesse muito feliz e com isso me dissesse “Li, eu disse que ficaria tudo bem”. Hoje me lembro dela algumas vezes, mas agora é com felicidade e tranquilidade. Vê-la em meu sonho foi como tirar a dor do meu coração com as mãos e colocar substituir por muita tranqüilidade.
E embora eu tenha certeza de que nunca mais encontrarei alguém tão encantadora como a Vitória, me sinto muito feliz por ter tido a chance de tê-la conhecido. Sei que sua missão na minha vida, foi me mostrar que a vida pode ser muito boa se eu não tiver medo dela. Entre muitas outras coisas que me fazem lembrar o quão inigualável ela era.

Minha pequena amiga, embora tivesse um belo sorriso no rosto e muita vontade de viver, não conseguiu vencer essa guerra. Mas ainda assim foi Vitória, do começo ao fim. Seja sendo uma criança que surpreendia a todos com seu carinho e sabedoria, seja sendo a vitoriosa que mesmo doente e tendo plena consciência da gravidade disso, dera suporte e tranqüilidade aos amigos. 

Mesmo que não tenha dado tempo para que seus cabelos caíssem com o tratamento, lembrei dela com essa foto da luta pelo câncer por ter sido uma pessoa linda por dentro e por fora. Alguém que teve grande importância na minha vida e que eu nunca mais conseguirei esquecer.

Se eu pudesse dizer alguma coisa a ela, seria:
Obrigada, obrigada, obrigada! Ter você por perto foi a maior boa sorte que todos nós já tivemos. Eternamente obrigada pela sua existência.

Vitória é um anjo e volto a dizer que anjos não tem auréolas. Anjos são pessoas especiais que passam pela nossa vida, muda ela pra sempre e nunca serão esquecidas.
Espero que ela renasça como ser humano e faça muitas outras pessoas felizes. 
Assim como nos fez felizes. Assim como sempre foi feliz.

"Há vitórias que exaltam, outras que corrompem; 
derrotas que matam, outras que despertam."
(Antoine de Saint-Exupéry)


Espero que um dia, e que não demora, a medicina continue avançando e ninguém mais perca a luta contra o câncer.

24 de dezembro de 2011

E sabem porque o amor dói? Porque é dor silenciosa. Ninguém vê. Só sente. E o silêncio, que algumas vezes é a melhor resposta, nessas horas é uma faca apunhalando o peito.





Hahahaha Dessas besteiras que a gente encontra no Facebook. Só pra descontrair e vocês não acharem que vou me jogar do prédio, só porque escrevo coisas tristes. Nem tudo que escrevo é sobre mim. Não sou triste. Não vou me jogar do prédio. Aliás, não quero morrer tão cedo. Relaxem, galerinha.


"E assim como a primavera, 
eu me deixei cortar para vir mais forte."
(Clarice Lispector)

Um ano novo, novinho em folha.


Mais do que natal, ano novo, época de festas ou sei lá o quê essa época represente pra você, é um tempo de reflexão. 

Estamos há uma semana do último dia de 2011. Para alguns o tempo passou rápido demais. Para outros talvez tenha passado tão devagar que tenha se tornado uma tortura vivê-lo. 

O que você estava fazendo há exato um ano? Onde estava? Com quem você estava? Quais eram seus planos? E a vida, como estava?

Umas coisas permaneceram. Outras mudaram radicalmente. Já pensou em tudo que viveu esse ano? O quanto isso tudo te ensinou sobre a vida, os amigos, a família e o amor? E os planos, você conseguiu realizá-los ou eles mudaram? O quanto sofreu esse ano? E as lágrimas, tiveram algumas de felicidade? Você conseguiu entender que o sofrimento faz parte do amadurecimento para valorizarmos ainda mais a felicidade? 

E hoje, o que você está fazendo? Está aonde? Você está exatamente onde queria estar? Com quem? Falta alguém para seu dia ficar ainda mais feliz? Quais são os planos para o ano que vem? Você tem preparado um plano B, já que percebeu que a vida é cheia de surpresas? E a sua vida, como está? Você está vivendo tudo o que sempre quis viver? Orgulha-se disso? Como você quer que a sua vida esteja daqui um ano?

Estive pensando muito sobre isso essa noite. E peço pra que você também reflita sobre isso. Pensar o que fomos e de onde viemos, o que queremos ser e pra onde queremos ir, é uma forma de nos conhecermos cada vez mais e saber quais erros não cometer de novo. E de não nos desviarmos do caminho que pensamos ser o correto.

Estive pensando que há um ano fui impulsiva demais e isso magoou pessoas que nunca me imaginei viver sem, mas que tive que aprender a viver sem. Se eu pudesse voltar no tempo e mudar isso, com certeza faria tudo diferente. Não foi um final de ano muito feliz, embora eu estivesse com quem eu gostaria de estar. Mas os sentimentos, as decisões e o ano que estava pra começar me confundiam muito, mas nessa época eu não falava sobre isso com ninguém. 

2011 foi o ano mais louco da minha vida. Não me orgulho em dizer que foi um ano triste e que eu mais sofri em toda a minha vida. Muitas vezes o sofrimento parecia eterno. Não me orgulho, mas hoje sei que foram os momentos ruins que me fizeram amadurecer e ser uma pessoa que está encerrando o ano sendo muito mais forte do que quando ele começou. Embora os sentimentos ainda me confundam muito. Eu sei o que sinto, só não sei o que fazer com tudo isso.

Na reflexão eu me dei conta de que minha vida mudou muito mais do que eu tinha percebido. Perdi tanto em 2011, que fiquei perdida. Perdi uma amiga que sempre fora muito especial. Perdi um grande amor. Perdi a chance de conviver com pessoas que amo. Perdi a direção e mudei de rumo. Ainda bem que minha família e uns amigos estiveram ao meu lado para me dar um norte de novo. 

Encerro o ano mais difícil da minha vida tendo a certeza de que fiz as escolhas certas nos momentos de decisões sérias. Algumas pessoas nunca vão compreender isso, mas eu nem me preocupo mais em relação a isso.

Não estou agora aonde eu gostaria de estar, nem com as pessoas que eu gostaria de estar, nem vivi nesse ano a vida que eu gostaria de ter vivido e provavelmente ainda ficará uma parte incompleta para o ano que vem. Porque há espaços que não podem ser preenchidos, porque em algumas situações as pessoas são insubstituíveis. 

Mas quero tanto um ano novo novinho em folha, com novidades boas e surpresas maravilhosas. Quero poder desfrutar da boa sorte que tive em algumas situações e finalmente viver um pouco da vida que eu desejo pra mim em 2012. 

Não faço idéia de onde estarei no ano que vem, com quem, como estarei. Sei lá o que acontecerá até lá, mas com certeza serão coisas muito boas. Sei que a vida depende de mim e eu farei dela a mais feliz do mundo. Chorar agora só se for de felicidade. No mais, espero ter olhos mais secos em 2012.

2011 foi extremamente triste, mas foi o ano que eu mais conheci a mim mesma. Que mais me fortaleci interiormente e que amadureci também.

A única frase que me vem a cabeça agora, nesse final de ano, é:
“Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi”.

(Escrito agora. Em 24 de dezembro de 2011) 




É ferida que dói e se sente!

A noite foi muito especial. Reunir as pessoas que participaram da minha vida em 2011, e que na verdade já participam dela há anos, foi uma forma de agradecê-los pela companhia nesse ano que foi tão dificil para mim.

O bom de ter amigos incondicionais é que nunca estaremos sozinhos. Eles são partes de nós e nos conhecem de uma forma que pouquíssimas pessoas conhecem. E por isso conversamos com eles sobre feridas não cicatrizadas no coração.

Apesar de toda a alegria que senti hoje, percebi que não estou preparada para falar sobre alguns assuntos e dizer que superei-os. Ainda dói. Dói muito. É uma desorientação profunda. Por mais que eu tenha dito "Isso vai passar!", hoje, a única certeza que eu tenho é que por mais que o tempo passe, algumas coisas nunca irão mudar. Os sentimentos apenas se transformam em outros sentimentos. Apenas invertemos as prioridades em nosso coração. Mas o que já fez meu coração bater acelerado, jamais será esquecido.

Na verdade eu já entendi tudo isso. Eu sei que alguns sentimentos vão existir independente de tudo, mas doi tanto ainda. Às vezes uma dor doce, daquelas que não incomoda muito. Suportável. Outras vezes, a maioria das vezes, é aquela dor que dói na alma. Insuportável e quase sem fim.

E o mais estranho de tudo é que a vida muda, os planos mudam, eu mudo, me afasto de algumas coisas e elas continuam acontecendo. Como se fosse uma perseguição, como se eu tivesse mesmo que resolver essa parada. Eu juro que já teria resolvido se estivesse ao meu alcance. Já fiz mais do que o impossível para que estivesse e não esteve. Não depende só de mim. O amor não depende só de mim.

Enquanto isso a vida segue com altos e baixos no mesmo dia. Grandes alegrias com amigos e uma solidão profunda ao dormir e pensar em certas coisas. Tudo que eu penso é, já que não posso mudar isso, por mais que eu já tenha tentado, até quanto isso vai durar? Hein? ATÉ QUANDO?

Camões que me desculpe, mas o amor é ferida que dói e se sente. Dói muito. E causa insônia também.


(Escrito na insônia que tem sido a companheira fiél nos meus dias. 24 de dezembro de 2011)


23 de dezembro de 2011


Algumas pessoas se surpreendem com o que eu digo ou com o que eu escrevo. Imagina se elas pudessem ler meus pensamentos?
"E eu, finalmente, deixei de ter pena de mim por estar sem você e passei a ter pena de você por estar sem mim. Coitado."
(Tati Bernardi)

22 de dezembro de 2011

Dirigir: a arte do autoconhecimento

Que ironia da vida. Eu que outrora declarei aos sete ventos que não existia nada mais chato nesse mundo do que dirigir, me vejo hoje adorando a sensação de liberdade (e a liberdade em si) que guiar um carro nos dá.

Algumas vezes, principalmente quando estou sozinha no carro, a tentação de ir para algum lugar calmo sem avisar ninguém e só voltar quando estiver tudo bem, é muito grande.

Dirigir, principalmente quando estou sozinha, é pra mim a arte da paciência. Entrar em contato com o mundo que existe fora de mim, prestar a atenção em todos os seus detalhes, saber tomar as decisões certas nas horas necessárias e mais do que tudo isso, entrar em contato com o meu interior.

Estou alí, eu e eu. Um mundo ao meu redor mas esse é o meu momento sozinha. É quando percebo também que estou mesmo sozinha não só no carro, mas em muitas outras coisas da vida. É quando vejo que eu também preciso de atenção. Que gosto de ter alguém em quem pensar algumas vezes durante o dia. Percebo o vazio quase eterno que algumas coisas me causaram e que dificilmente serão preenchidos novamente nessa vida.

E o principal e mais assustador às vezes: Não importa o quanto eu me importe. Algumas pessoas simplesmente não se importam. Não importa se eu dirijo sorrindo, cantarolando ou aos prantos quase morrendo de tanto chorar, o mundo não vai parar para eu viver minhas alegrias ou concertar as feridas no coração. Se estou bem ou não tanto faz, mas preciso seguir em frente. O mundo lá fora não vai parar nem por um segundo. Nem por mim. Nem por você. Nem por ninguém.



(Agora mesmo. 22 de Dezembro de 2011. Porque eu nunca pensei que um dia dirigir fosse ser relaxante pra mim.)

Quando passei no exame prático do carro. Todos comemoram! hahhaa 13.10.11
"Nunca esperei reciprocidade, mas ser tratada como opção por quem vc trata como prioridade é de engolir a seco e deixar pra chorar em casa."
 Essa sou eu num dia que pode ser denominado "teste de paciência". =) Vai passar. Isso também passa!

Super herói


Own, desde criança sempre gostei muito de Sandy e Junior. Mas dos dois juntos.

Estava aqui cantarolando feito doida as músicas que mais gosto e me lembrei de uma que sempre foi muito especial: Super herói.

"(...) Parece absurdo, mas tente aceitar
Que os heróis também podem sangrar. (...)

Sou só mais alguém querendo encontrar A minha própria estrada pra trilhar.
Apenas alguém querendo encontrar
A minha própria forma de amar. (...)"

Não vai passar, só mudar.


“Eu esqueci você”. Essa é com certeza maior mentira que um dia diremos pra alguém. Sabe por que? Sentimentos não morrem ou são esquecidos, eles apenas se transformam em outros sentimentos. O tempo tem sim o poder de mudar o nosso foco, mas ele não apaga uma história. Muito menos as lembranças. Ele apenas te mostra que você é forte o suficiente pra continuar mesmo com tudo isso acontecendo aí dentro. Aí, então, outras coisas acontecem.
O amor torna a indiferença impossível. Quero dizer, as pessoas que você realmente um dia se importou, nunca serão indiferentes. Cada uma delas despertará uma sensação única quando você por exemplo, encontrá-las por acaso na rua. Vai queimar, sufocar, arder e às vezes, tudo isso ao mesmo tempo. O que vai mudar é que quando acontecer,  você saberá sem sombra de dúvida o que realmente bom pra você.
Sabe, já ouvi relatos de pessoas que tentaram deletar suas próprias lembranças. Aos poucos, elas foram se deletando também. As lágrimas importam tanto quanto os sorrisos. Você é tudo aquilo que viveu até esse exato momento. E o que em maior parte te fez evoluir, foram as porradas e tombos que a vida te deu. Que te fizeram passar dias na cama sem vontade de dormir ou comer. Que te fizeram pensar em tudo aquilo aconteceu milhares de vezes. Que te fizeram admitir ou desistir. Que te fizeram transformar.

“Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.”
Talvez você devesse levar as aulas de física mais a sério.


(Texto da Bruna Vieira, do blog Depois dos quinze)



Acrescento:  

"E mesmo sorrindo por ai, cada um sabe a falta que o outro faz."  
(Tati Bernardi)




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21 de dezembro de 2011

Custe o que custar!


Depois de ir no Altas Horas, a Pati Tour me chamou pra ir no CQC. Desde Brasília eu estava adiando o CQC, e finalmente consegui ir dia 19 de Dezembro. Só faz uns quatro anos que tenho curiosidade de conhecer ao vivo.

(Se alguém aqui ainda não sabe, sou apaixonada pelo Rafael Cortez, um dos repórteres do CQC. Mas essa paixão platônica fica pra outro post.)

Na verdade o programa que eu assisti não foi ao vivo, como geralmente é toda  segunda-feira. Será o último programa a ir ao ar em 2011, é um especial com todos os melhores momentos do ano. Vai ao ar na próxima segunda, dia 26 de Dezembro. Assistam! Está muito engraçado. Imperdível!

Sobre a gravação: Bom, como geralmente é ao vivo então em casa vemos tudo. E mesmo na gravação não houve cortes, porque claro, a intenção era fazer como se fosse ao vivo. Mas mesmo sendo ao vivo na TV, estar lá pessoalmente é muito mais legal. Há coisas que não vão ao ar, como por exemplo, o que acontece no palco nos intervalos.

Uma coisa que eu achei interessante: Há um roteiro e imagino que algumas piadas são mesmo ensaiadas, mas algumas não são. Dá pra sentir quando eles saem fora do script. A maioria das vezes eles mesmo se surpreendem com a criatividade que tiveram e morrem de rir no intervalo. Aliás, foi numa dessas escapadas no roteiro que o Rafinha Bastos pegou o caminho da roça!

Sempre tive a curiosidade de saber como a platéia vê as reportagens (e sei que muitas pessoas também têm essa curiosidade): Há algumas televisões nos cantos do palco e algumas que ficam no alto do estúdio e são nelas que nós vemos as reportagens. Outra coisa, nessas TVs a platéia assiste exatamente igual os telespectadores em casa, com efeitos visuais, legendas e etc.

No final os CQCs da bancada tiram fotos com a platéia.

Como a gravação que eu assisti era um Especial de final de ano, todos os integrantes estavam presentes. Por isso foi mais fácil encontrar o Rafa Cortez – e ele autografou meu audiolivro, e conversamos, e tiramos foto e eu me apaixonei ainda mais! *------*

Não sei do que eu gostei mais, se foi do CQC ou do Altas Horas. Ahhh, são programas muito diferentes. Os dois são legais, mas não dá para compará-los. Mas achei a Band bem mais pontual para começar a gravar, enquanto a Globo nos deixou esperando por horas. Mas a Band podia investir numa sala de espera com pelo menos ar-condicionado, porque tava foda.

Enfim, assistam dia 26 às 22:30, horário de Brasília. O programa está muito engraçado. Quem gosta do CQC vai amar o último programa do ano.

Meu tchuco tchuco, Rafa Cortez!
Caio, meu primo. Só ri!








Doidas e Santas, Martha Medeiros.




Ufa! Finalmente acabei de ler o Doidas e Santas. Foi dificil resistir a tentação de abandonar o livro antes de acabá-lo. 

Pelo título, eu esperava muito mais desse livro. A crônica que dá nome ao livro é bem óbvia. 
Li metade do livro ansiosa pelo momento em que seria surpreendida com uma crônica capaz de ficar na minha memória. Quase no meio do Doidas e Santas encontrei "A moça do carro azul" (Clique aqui para ler a crônica). Foi a que eu mais gostei. Li a segunda metade do livro na expectativa de ser surpreendida novamente, mas isso não aconteceu. Gostei de uma frase de uma das últimas crônicas, mas foi só isso.

Resolvi ler Martha Medeiros porque gosto das frases que tem dela publicadas na internet, e talvez por isso eu esperava mais do livro. Agora vou ler o Coisas da vida, também da Martha. Comprei junto com o Doidas e Santas, mas espero que seja melhor.

Ahhh! Quero ler o "Um dia", ao invés de assistir o filme. Filmes geralmente estragam o livro (um dia escrevo sobre isso no Caçador de Pipas). Queridos amigos, já sabem o que me dar de presente né? Também quero "O mundo é plano", do Thomas L. Friedman. Ok?

Beijoks.

Lieda Gomes

20 de dezembro de 2011

Hoje é dia de CQC, bebê.



Não só de "Plim Plim" se fez a minha semana.
Hoje mesmo, foi dia de CQC, bebê. 
Mas sobre ele eu escrevo depois.



A dúvida sempre me acompanhou bem de perto e muitas vezes é ela quem me faz ir adiante. 
É até estranho pra mim, 
quando tenho certeza absoluta de algo.”

(Escrito em 28 (ou 29) de Julho de 2011)

(Considerações iniciais: A principio o texto foi escrito para ser apresentado numa reunião budista. Mas como decidi postá-lo aqui e prezo muito pela diversidade cultural e religiosa entre as pessoas, eu o adaptei para que ele se tornasse mais "generalizado". Espero que não tenha ficado muito ruim.)


FÉ.


Fé: palavra pequena, mas de efeitos gigantes.

Fé, segundo o dicionário, é a firmeza na execução de um compromisso; crença; confiança.

Tenham absoluta fé, confiança, na “lei suprema do universo”, que para alguns é Deus, para outros é o Nam-Myoho-Rengue-Kyo, Budas, santos ou seja lá qual for a sua crença. Assim vocês saberão enfrentar todas as adversidades com coragem e sabedoria, sem nunca retroceder.
As pessoas de forte fé são protegidas pelos deuses e certamente se tornam vitoriosas.

Daisaku Ikeda diz: “Independente da situação que esteja vivendo, o importante é não enfraquecer a determinação.”

A forte fé nos proporciona uma condição elevada de vida e a decisão de jamais ser derrotado, por isso renovem, determinem  e fortaleçam sempre sua fé. Hoje e todo dia, vocês tem a oportunidade de decidirem à fé inquebrantável e a vitória infalível.

Sejam pessoas vitoriosas, de forte fé e felicidade absoluta.


(Escrito em 24 de Novembro de 2011)



"Não parecia que a dor tivesse diminuido com o tempo;
Na verdade, eu é que ficara forte o bastante para suportá-la."

(Isabella Swan)

Um dia no "Plim Plim"


Postei uma foto minha na Rede Globo e não dei detalhes nenhum sobre isso né? Então vamos lá!

Sexta, dia 16 de Dezembro passei o dia no Projac em São Paulo. Fui assistir a gravação do programa Altas Horas, do apresentador Serginho Groisman. Para quem não sabe o programa é semanal: está no ar todos os sábados lá pelas duas da manhã.

Fui o caminho inteiro zoando a galerinha, dizendo que encontraríamos o Sérgio Reis e a minha prima Marcela completou incluindo a Daniela Mercury. Bom, não teve Sérgio Reis (que pena, estava louca pra ouvir o berrante dele! Hahahha), mas teve Daniela Mercury. Vale lembrar que a galera vai e só fica sabendo na hora quem são os artistas do dia, por tanto, Marcelinha minha prima é praticamente uma vidente. Seria melhor ainda se adivinhasse os números da Mega da Virada.

Os artistas do dia: Marta (do futebol), Latino, Regina Duarte, Daniela Mercury, Chitãozinho (sem Xororó) e a Karina Blum (nem sei se é esse mesmo o nome da moça. Mas é uma baiana criada no Ceará e que toca rock!)

Dos artistas não tenho muitas observações:
- Latino é super simpático, mesmo doente.
- Marta é esquisita, não se aproxima de ninguém, nem mesmo dos artistas.
- Daniela Mercury me surpreendeu. É uma fofa, super simpática também.
- Regina Duarte me deixou chocada. É magra demais. Pessoalmente não é o “mulherão” que vemos na TV.
- Karina Blum (ou seja lá qual for o nome correto) não é de muitos amigos. O guitarrista dela, Edgard Scandurra (e diga-se de passagem é muito mais famoso que ela) é muiiiiito mais simpático! As letras dela são boas, mas a impressão que dá é que ela quer “imitar” a Pitty. E eu, particularmente, não dou a mínima pro lado pessoal da Pitty, mas acho ela incomparável como artista.
- Chitãozinho é bem simpático também, mas é tímido. Nunca vai brigar com o irmão dele no palco, porque descobrimos que ele também canta. Leia-se: O microfone do Chitãozinho fica ligado. Chuuuuuupa Luciano!
- Serginho Groisman é a educação e gentileza em pessoa. Adorei! E sua produção também só tem pessoas bacanas. Marcela e eu ficamos super bff das meninas da banda e do Toninho, um produtor camarada.

Sobre a gravação a conclusão é que dá trabalho fazer TV. Se bem que o programa que vai ao ar, não é muito diferente do que vemos ao vivo. É bem pouco editado.
O que eu assisti, no caso, será mais editado do que o normal. O programa só vai ao ar em Janeiro, então tínhamos que falar “no ano passado” quando nos referíamos a 2011 e esquecemos disso muiiitas vezes, aí corta e volta de novo. Mas foi só isso. Coisa básica!

O Projac São Paulo eu achei que fosse bem maior do que é. E é um tédio ficar na sala de espera e ter que assistir “Vale a pena ver de novo”, enquanto “Todo mundo odeio o Cris” da Record, é muitoooo mais legal.

Ahhh é isso. Foi legal e estou louca pra ver como vai ao ar toda aquela bagunça! Hahaha
Dia 14 de janeiro, lá pelas duas da manhã. Não esqueçam! Estou linda e maravilhosa do ladinho da banda das meninas, mas essa parte vocês, por favor, ignorem.


Beijoks.
Lieda Gomes.

Marcela e eu no Plim Plim
Mãããe, tô na Globo!

Ele é o cara! Humildade e espiritualidade. ♥ Madruga.

19 de dezembro de 2011

Nenhuma Receita de ano novo. Nenhum Desejos. 
Nada de Carlos Drummond de Andrade. Nada de Victor Hugo. Só uma coisa pode garantir que você se emocione na hora do "Feliz ano novo". 
Só uma coisa pode garantir que o ano novo seja mesmo melhor, 
como se tivesse uma Receita ou uma lista de Desejos pra isso. 
O ano novo vive sim dentro de você, mas só despertará se o seu primeiro pensamento ao olhar os fogos iluminando o céu for "Valeu a pena!".


(Escrito em 19 de Dezembro, agora mesmo.)

18 de dezembro de 2011

O que te define?



Outro dia tive uma conversa muito legal com minhas primas. Tudo começou com um “Liedinha, você pularia de pára-quedas?” e paramos em o quanto a sociedade, inclusive a religiosa, está preocupada com o “ter”. Depois pensei muito sobre isso.

Ninguém quer mais saber o seu nome, quais são seus sonhos e sua história de vida. Todo aquele blábláblá de que “o que importa é a beleza interior” é mentira. Tudo mentira! 

Atualmente são raras as conversas em que cada um fala de si sem mencionar “eu tenho tal coisa”. Ninguém consegue se descrever assim: “Joana, vinte e cinco anos, perfeccionista, sensível, amiga, às vezes brava, perdôo, mas nunca esqueço.” Peça para qualquer um de seus amigos se descreverem e eles dirão: “Joana, vinte e cinco anos, com MBA em sei lá o quê, apaixonada, tenho um carro tal, moro em tal bairro e adoro roupas de tal marca”. Podem testar, eles vão descrever mais o que eles têm, do que o que eles são. E isso já é tão normal que ninguém mais percebe.

Foi justamente isso que discutimos: Será mesmo que o que temos é muito mais importante do que o que somos? Claro que o que temos nos descreve bem, mas diz tudo sobre nós? Tem coisas que só conheceremos na convivência, no olho no olho, independente de qual carro você tenha ou onde você mora.

A conclusão? Que pra nós, eu e minhas primas lindas, está na hora da sociedade valorizar quem somos. As pessoas te perguntam primeiro o que você tem, e aí só se isso despertar algum interesse nelas, é que elas perguntam quem você é. O que vestimos e usamos tem uma parte de nós, mas não deve ser mais importante do que a nossa personalidade e história. Mas sabemos que pra fora de nossas casas é.

Bom, o “pra fora de nossas casas” fica mesmo no parágrafo anterior, pois hoje, conversando a mesma coisa com a minha avó, ela quase teve um infarto quando eu disse que “igreja é lugar de fé, não desfile de moda”. Diz a minha avó que “você tem que ir orar bonito!”. Retruquei dizendo que bonitos temos que estar o dia inteiro, mas que ninguém deve ser ignorado por que vai a tal lugar vestido de um jeito que é julgado “mal vestido”. Até porque o que você talvez julgue “um trapo” pode ser a melhor roupa que a pessoa tem. E vó, tenho certeza de que nenhuma “força suprema do universo” está preocupada com a marca que vestimos, principalmente na igreja, que é (ou deveria) ser um local de fé, sem apegos materiais.

Ahhhhhhh vó, “ roupa de ver Deus” é só uma forma de expressão, não leve isso tão a sério...


(Escrito em 18 de Dezembro de 2011)

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( Eu, Etiqueta - Poema de Carlos Drummond de Andrade. 
Sugerido pelo meu prof. Fabiano Conte. Adorei!!!)