31 de janeiro de 2013


A liberdade e a felicidade não são a mesma coisa, mas possuem algo em comum: quem realmente é feliz ou livre não precisa gritar isso o tempo todo. 
Apenas é, e isso basta.

30 de janeiro de 2013

Promoção Mais Estudo Carnaval 2013

Participei de uma promoção do Mais Estudo concorrendo a um par de ingressos para passar o carnaval no Camarote Brahma em São Paulo. Criei a frase mais criativa e GAAAAAANHEEEEIII!!!

A pergunta era: “O que você faria para ganhar da Mais Estudo um par de ingressos para o Camarote Brahma SP 2013?”

E pra responder, eu criei a frase:

Cantaria para o Zeca: “Não deixo a vida me levar. Sei bem aonde quero chegar. Estudo sem parar e com o Mais Estudo eu vou me formar!”

Ganhei! Ganhei! Ganhei! Estarei no camarote mais top do carnaval de São Paulo.


Beijoks :*
Lieda

29 de janeiro de 2013

Sou todo mundo dentro de mim

Não estamos e nem somos sozinhos no mundo. Tenho pensando que cada parte do meu ser é a compilação de outros seres. É, talvez seja isso! Sou todo mundo dentro de mim.

Às vezes as pessoas comemoram conquistas como se nunca tivessem precisado da ajuda, do apoio e da compreensão de ninguém para "chegar aonde chegou". Embora eu não goste dessa expressão, porque acho que não existe uma linha de chegada, nós deveriamos sempre desejar e buscar o melhor para as nossas vidas. Mas isso, claro, não tira o sabor de vitória que as pessoas sentem e muitas realmente merecem sentir.

Certa vez escrevi aqui no blog uma conversa que tive com uma amiga da faculdade, sobre o quão especial é pra mim cursar uma faculdade que eu amo, numa instituição que eu gosto e tendo pesssoas muito especiais confiando em mim, me incentivando, compreendendo minhas ausências, oferecendo carinho e paciência. E o resumo da conversa pode ser definido abaixo:

"Sou absolutamente feliz por hoje estar onde sempre desejei estar, mesmo tendo que assumir todas as consequências, boas ou não, e me dedicado sem medir esforços. Porque isso aqui não é apenas um objetivo meu, é uma conquista conjunta. Tá me vendo aqui? Mas não estou sozinha! Lá em casa tem gente que gosta e que confia em mim, que está feliz por eu estar aqui e também por elas, eu vou viver agora a melhor versão de mim."
 
E é absolutamente assim que me sinto ainda hoje, quase um ano depois, com toda as voltas que o mundo deu e todas as mudanças que eu vivi inter e exteriormente. 
Não sei como agradecer a minha família e os amigos que tanto confiam no meu potencial e caráter, que me ajudam a financiar os meus sonhos, que acreditam em mim sempre, que são, acima de tudo, incentivadores em tudo o que eu faço. Sou cada parte boa dessa gente toda!
 
No período atual de mudanças positivas na vida pessoal e na profissional, é um prazer poder compartilhar a felicidade com pessoas tão especiais. 
 
Uma frase que define uma amizade especial que me ensinou muito sobre a vida, foi um incentivador e com certeza, independente da morte, é meu fã número um diz exatamente o que senti e sinto:
 
"Foi meu amigo. Acreditou em mim!"
 
 

Amar deveria ser, acima de tudo, 
desejar a felicidade do outro.



Sentir saudades é muito importante, 
mas não é tudo.



Eu arrumei as malas de novo e talvez eu arrume quantas vezes forem necessárias. Mas isso não significa que ele me ama, mas que eu sei o quanto eu o amo. Eu só quero descobrir até aonde eu ainda iria por ele. E por nós.




"É tanta dor lá fora, que dá até vergonha de ser feliz..."
(Nathália Almeida)



Aos sonhos interrompidos em Santa Maria

Gosto muito do programa Chegadas e Partidas, com a Astrid Fontenelle, no GNT.
Uma vez, enquanto conversava com uma moça que viajaria para o nordeste para enterrar sua mãe, a Astrid disse:

"Quando minha mãe morreu me disseram uma coisa tão bonita: A dor que você está sentindo é horrível e não tem tamanho, mas ela vai passar e no lugar dela vai vir uma saudade, que me faz até sorrir. Uma saudade das lembranças boas."

É uma lição que eu lembrei quando o Fábio morreu, que eu tive que aprender na marra, mas que hoje faz sentido pra mim. Ainda me pergunto porque é que as pessoas morrem jovens? Perdi grandes amigos jovens em acidentes tão estúpidos quanto essa tragédia em Santa Maria. Chorei por vidas que eram partes da minha e que tinham um futuro brilhante e feliz pela frente. Às vezes a vida parece cruel demais com esses que morrem jovens. Compreendi que devemos rezar todos os dias pedindo paz nos nossos corações e nos das pessoas que faleceram. Eu não sei como explicar isso teoricamente, mas algumas experiências me fizeram acreditar que toda a nossa dor atinge também quem morreu.

Ainda acho que é preciso chorar e viver o luto, mas precisamos aprender a lidar com as mudanças, seguir em paz e deixar com que as pessoas que um dia chamamos de anjos e agora estão entre eles, também sigam em paz.

Meu carinho e respeito pela dor de todas as famílias que tiveram que velar alguém especial nessa tragédia de Santa Maria, no RS.

Clique AQUI para ouvir a homenagem do escritor gaúcho Fabrício Carpinejar.

28 de janeiro de 2013


A vida e o tempo são como a lua e as nuvens: passam um pelo outro e são poucos os que percebem a beleza desse detalhe.



Um modo de ser feliz: Pensar em ligar pra alguém e desistir, mas dois minutos depois o identificador de chamadas anuncia a mesma pessoa te ligando.


O fim do final das férias.

Voltei! A ausência tem motivo e ele é bom... Arrumei as malas de novo, mas o destino dessa vez era São Sebastião do Paraíso, que fica em Minas Gerais.
 Minhas passagens anteriores por Minas eram apenas vistas pelo vidro do carro. Pela primeira vez desembarquei no seio de Minas, nas montanhas Gerais. Um final de semana com minha mãe e amigos de longas datas, gente que vive a nossa alegria e sabe ligar com a nossa tristeza.

Minas se apresentou aconhegante, acolhedora, as paisagens são lindas e senti uma vontade enorme de compartilhar esse lugar com pessoas que amo. Paz e amor definem Minas Gerais.

Apesar do tempo corrido, deu tempo de conhecer um pouquinho da cidade. O Sítio das Flores tem uma paisagem absurdamente linda e é um lugar muito alegre. Fui também ao Hotel Fazenda Leão de Judá, que é lindo e ótimo para descansar e esquecer da selva de pedras - embora eu ame Campinas!

Amanhã é dia de voltar pra faculdade. Recomeçar. Renovar. Criar. Ahhh! Eu amo férias, viajar e estar com quem eu amo, mas a faculdade também é um dos amores da minha vida. Sinto saudades dos projetos, loucura, correria... Recomeçar em 3,2,1... Fim das férias!



Vestindo coletes Ativa Náutica, homenagem à minha amiga Júlia.



No morro do Sítio das Flores




Volto com mais textos! Cabeça quase pifou de escrever em Minas.

Beijoks:*
Lieda.

24 de janeiro de 2013

“Dibuindo” andú


Autor desconhecido



Viajar é uma grande paixão, tanto quanto escrever. São complementos: eu viajo, tenho mil experiências incríveis e preciso escrever sobre elas! Nem que a viagem seja apenas fruto da imaginação.

Um dos destinos que mudou a minha vida foi o sertão baiano, precisamente no sudoeste da Bahia, em Tanhaçu. A cidade é minúscula, a seca é devastadora e é preciso andar alguns kilômetros da fazenda até o orelhão mais próximo. O divertido mesmo é quando o caminho é feito de carroça, mas essa é uma das experiências que eu conto outra hora, porque este texto é pra falar de como é “dibuiar andú”.

Segundo a revista da Fapese, o feijão guandu, conhecido principalmente por feijão andú, é facilmente encontrado no interior do Brasil e tem diversas utilidades: alimentação humana melhora e recupera os solos, etc.

Era o fim de tarde de um dia qualquer enquanto eu estava na fazenda e o Tio Zé, um senhor de pouco mais de um metro e sessenta de altura, mas de humildade com tamanho inestimável, me chamou para “dibuiar” andu. 

Nasci e vivi a minha vida toda em Campinas, uma das cidades mais importantes e ricas do estado de São Paulo e do país. Já viajei para muitos lugares no interior do Brasil, mas a Bahia era uma novidade e me surpreendia a cada dia.

É preciso paciência, cuidado e carinho para “dibuiar” o andu. Se a ansiedade for grande, você não conseguirá abri-lo corretamente, alguns grãos não sairão e o trabalho será maior. Não se preocupe, depois da primeira bacia você fica expert! Só precisa se concentrar, respirar fundo, não se preocupar com o “sebinho” que gruda nas mãos e destrói os esmaltes impecáveis. Lembro-me de ter reparado o quão detalhista é a natureza, pois cria a “casca” que protege os grãos e deixá-os bem separados e protegidos.

Ficamos a família toda reunidos por horas “dibuiando” alguns sacos de andu. Achei aquilo incrível e mais uma vez eu pude ter certeza de que as coisas simples são absolutamente belas e nos ensinam muito mais sobre a vida, do que a academia. Porque enquanto “dibuiei” andú, concentrada na atividade, percebi que é uma grande oportunidade de autoconhecimento: os detalhes do andú nos faz olharmos para os detalhes da nossa vida. Não apenas porque precisamos alimentar o corpo e a alma, às vezes melhorar e recuperar o solo, mas porque são raros os momentos em que nos concentramos de verdade para realizarmos algo, tendo a única certeza de que só precisamos de paciência e carinho para que a vida dê certo – ou para “dibuiar” a bacia toda!



Fonte de pesquisa: http://www.fapese.org.br/revista_fapese/v3n2/artigo8.pdf


 
"Sabia que no Japão existem três maneiras de dizer “Eu te amo”? Você diz Daisuki para seus amigos e ficantes, diz Aishiteru para um namoro mais sério e Koishiteru para a pessoa com que você quer passar o resto da sua vida. E eles seguem isso à risca. Isso é uma das coisas que eu admiro neles."
(Autor desconhecido)
 
 

23 de janeiro de 2013


Às vezes precisamos enfrentar coisas que nos dão medo de verdade pra percebermos que nem todo mundo que diz estar ao nosso lado, realmente está. É bom pra percebermos que o medo não é só nosso, pra ver quem mais se arrisca e assume as consequências. Eu sofro, choro, descubro que nem meia dúzia são amigos de verdade, acho que o mundo vai acabar, mas passa. Sempre passa!

22 de janeiro de 2013

Nem tudo é só imaginação




São duas e trinta e oito da manhã. Pós-feriado que anunciou o fim do ano. De um lado o abraço, de conchinha mesmo. Do outro, do celular postando isso aqui. Perdi o sono. Tava pensando em como é bom estar aqui com ele. Fico me lembrando das mais de quatrocentas e cinqüenta noites que eu sonhei em estar aqui, do jeito que foi, do jeito que está sendo, como ainda será.

Estou no ápice da felicidade. Pra dizer bem a verdade, nem acreditava que isso tudo ainda fosse possível. Com as suas pernas entrelaçadas nas minhas, com os seus braços me abraçando de uma forma que parece que não soltará mais, os corpos totalmente em contato se esquentam. Sentir a respiração dele no meu pescoço me dá a certeza de que ele existe e que está na minha vida. Que eu existo e o amo muito. Me faz desejar que esse momento nunca mais acabe. Que seja eterno.


(Das minhas loucuras da madrugada: Eu em 2 de maio prevendo o 25 de dezembro)





Tenho braços pra te abraçar, olhos pra olhar nos seus olhos e dizer, sem falar nada, que nada no mundo é maior que o meu amor. Tenho mãos pra secar as suas lágrimas e pra te fazer cócegas que lhe causarão risos. Ouvidos pra te ouvir. Voz para dizer que eu estou aqui pro que der e vier. E um coração louco, mas sincero, pra sempre te amar.


Porque tudo precisa de explicação?



Desde que me conheço por gente quero entender tudo e todos. Preciso ter explicações pra saber onde estou pisando, não sei me jogar no escuro e foram poucas as vezes da vida em que eu abandonei a minha mania de certezas e me permiti ser apenas feliz.

Porque amor e não amizade? Porque fulano e não ciclano? Porque ser ou não ser correspondida? Porque Direito e não Jornalismo? Porque 9ª CIA de GD e não EsPECEx? Porque Japão e não Brasil? Porque Brasil e não a minha casa? Porque morrer quando já planejamos a vida toda? Porque viver a vida toda quando o desejo é morrer? Porque câncer e não virose?

Pensei que depois dos dezoito, conhecendo a vida adulta eu teria mais certeza do mundo. Que bobagem! Esqueceram de me avisar que os adultos, embora não pareçam, são as pessoas mais confusas do mundo. 

Talvez eu devesse perguntar menos e ser mais impulsiva. Às vezes em que fiz isso na vida foi quando fui mais feliz. A verdade é que nunca saberemos os porquês de tudo. Para conseguir entender a essência da vida é preciso parar de olhar pra fora e olhar pra dentro, porque quando me conheci de verdade – medos, alegrias, fraquezas e pontos fortes – eu pude desvendar muito do que acontece ao meu redor. Não que eu ainda não questione tudo, mas agora tenho a percepção de encontrar respostas por conta própria.

E a melhor resposta que eu tive da vida é que nada precisa de uma super explicação, porque, definitivamente, essa é a graça da vida. Não me jogar no escuro, mas viver um dia de cada vez e saber esperar as surpresas reservadas pela vida. Esperar ansiosa, roendo unhas, tendo insônia, mas esperar.

A vida é simples, não sei por que nós complicamos tanto! As respostas estão nos detalhes e eles fazem tudo valer à pena.

Já dizia Mario Quintana: 

“Quem não compreende um olhar, tampouco compreenderá uma longa explicação.”