6 de março de 2013

Mudamos de endereço!


Sim, mudamos de endereço. Agora sou liedagomes.com.br

Aos poucos vou organizando tudo de novo. Mas agora só postarei lá!

O que você está esperando? Vai lá e confira as novidades. Aproveita e favorita o endereço novo!

Foram mais de 5.500 visitas em pouco mais de dois anos no Blogger e agradeço muito pelo carinho de todos vocês. Mas chegou a hora de alçancar vôos mais altos. Ainda bem que posso contar com o auxílio e paciência da minha prima Marcela, que tem me ajudado a cuidar de todos os detalhes e da FanPage.

Espero que gostem da novidade.

Cliquem em liedagomes.com.br para conhecer a nova página do blog!

Nos encontramos no endereço novo.
Bjks:*

5 de março de 2013


Eu te avisei, se eu fechasse a porta
Eu não iria te esperar.
E eu te avisei que no outro dia
Já teria outro no seu lugar.

Encontre alguém, cúpido amigo...


Quem nunca teve vontade de acabar com essa bobagem de ficar longe, de não ligar, de não atender... Mas aí lembrou que nem tudo depende só da nossa vontade? Quisera eu que todo amor fosse correspondido. Que os seus textos fossem pra mim. Que você soubesse que os meus são pra vocês. Que você ficasse aqui. Comigo. Agora e para sempre.

Canadian Bike, quantas saudades do inter!

O projeto interdisciplinar que desenvolvi com meu grupo no primeiro semestre da faculdade consistia em apresentar para uma empresa oportunidades e desafios para seu negócio em Campinas, uma cidade do futuro.

Após algumas consultorias ouvindo “Essa não! Vocês podem muito mais do que isso”, finalmente a lâmpada da criatividade acendeu em nossas cabecinhas piradas. Meses desenvolvendo o projeto custaram reuniões, investimento de tempo e dinheiro, investimento principalmente de paciência e respeito para com os companheiros do grupo. Em muitos momentos parecia que não conseguiríamos. Às vezes até a professora parecia desacreditar muito no bom resultado. Agradecemos a confiança, carinho, paciência e incentivos da professora Carina Martellini, quem aprendemos a admirar pela autenticidade e criatividade imbatíveis. Contamos também com a parceria mais do que fundamental do Caio Augusto, aluno de Design, que deu forma a todas as nossas idéias e desenhou o logo do projeto.

O projeto consistia em apresentar para a empresa Canadian Bike a possibilidade de que seus cliente personalizarem suas bikes. Além de ser possível escolher cores, texturas e estampas, seria possível também instalar suportes para bolsas e gadgets. Pois, baseado em pesquisas realizadas e no tema proposto “cidades do futuro: oportunidades e desafios”, concluímos que Campinas, sendo pólo tecnológico, comercial, industrial e cultural, é uma cidade do futuro. Sendo assim, é grande a possibilidade de que o transporte do futuro seja, devido as preocupações ambientais, cada vez mais ecologicamente correto. A bicicleta é o transporte do futuro, então porque não expressar nela seus gostos e personalidade?

A apresentação foi um sucesso. Ficamos felizes com o resultado e principalmente com a professora dizendo ao final da apresentação: “Ficou demais! A palavra correta é inapropriada para o horário!” Nossos rostos estampavam belos sorrisos. Valeu galera! Saudades desse projeto.

O vídeo abaixo foi apresentado no final. O objetivo era expressar a importância da experiência de aprender e andar de bicicleta. As rodinhas, os primeiros tombos, livrar-se das rodinhas, o vento no rosto, sensações únicas e marcantes. Mostrando também o quanto ela é universal, atingindo todos os povos, classes, raças, famosos e anônimos.

O texto é do Rafael Barros e a edição de áudio e vídeo é minha mesmo.






Agradecemos também as nossas famílias pelo apoio e paciência compreendendo nossas ausências. Agradeço especialmente a minha família por tudo e por assistirem a apresentação. Todo nosso sucesso tem méritos para vocês também! Obrigada! 

#saudadesinter

4 de março de 2013

A sanidade volta no fim da noite

É no fim da noite, no fim do copo, no fim do senso que percebemos o que realmente nos importa. Talvez seja o limite dos pensamentos sinceros, mas ao mesmo tempo a expressão interna do que realmente somos. São nesses momentos que nos conhecemos e deixamos ser conhecidos. 

Amanhã será um novo dia, um pensamento diferente, maduro do reflexo das questões de ontem. Mas, enfim, será a opinião sincera?
É a sanidade da vergonha retornando em nossas palavras, omitindo o que realmente pensamos.

(Vinicius Mesiano)

Vini, grande amigo inspirado. Deixou eu publicar sua reflexão na #acasatáliberada.

2 de março de 2013

Por vc. Por nós.

Ei! Você quer ser tudo mesmo? 
Está disposto a fazer tudo por mim?
Começa relembrando 2009, tudo o que éramos e contruimos. Depois se lembra do quanto nos divertiamos juntos em 2010. Lembra do quanto me fez sofrer em 2011. Do quanto me fez feliz em 2012. Não deixe de lembrar também de como é confuso querer estar junto em 2013 e não reconhecer isso. 

Se você conseguir lembrar de cada um desses momentos e sentir que "valeu a pena" alguma coisa, se lembra de pedir desculpas pela última conversa ridícula que tivemos. Porque se "valeu a pena", você vai perceber o quanto a última conversa foi ridícula mesmo!

Se tiver coragem e humildade, peça desculpas. Eu não quero que você seja perfeito, eu quero que você seja VOCÊ! Com todos os defeitos e qualidades que um dia me conquistaram. 
Pega o primeiro avião e vem ser feliz e me fazer sorrir. Eu posso te esperar no desembarque de novo, se você quiser. Mas agora desembarca na minha vida pra nunca mais ir embora.


- Esse texto é resposta a outro que li por aí em algum Tumblr. Bjks :* Mr.

1 de março de 2013


É frustrante  saber que você faz as malas, atravessa o estado para encontrar com um par de olhos puxados e brilhantes. Não dá a mínima para o que vão dizer, para o julgamento alheio. Move o mundo para estar o menos longe possível enquanto tem oportunidade. Mas aqueles olhos puxados sequer tem coragem de abrir o inbox e digitar "me desculpa". Como é que eu ainda espero que diga "eu te amo"?

Assim, o fim de nós dois



Faltavam alguns minutos para eu ir embora. Puxei-o pelas mãos e o levei aonde ninguém podia nos ver. Abracei com toda a minha força. Eu não sabia quando o veria de novo, sequer se voltaria a vê-lo.
Tive vontade de chorar, não de tristeza, mas de medo. Medo de que tudo o que vivemos naqueles últimos três encontros nunca mais se repita. Os cabelos que caiam no meu rosto, ele puxou para trás da minha orelha. Leu os meus olhos e perguntou: “Você não vai chorar, né?”

Lembro-me de ter dito que só estava com medo de que demore muito pra nos vermos de novo. Abracei-o ainda mais forte. Disse: “Eu te amo, não esquece. Se cuida. Tenha certeza de que eu estou sempre torcendo pela sua felicidade.”

Eu não esperava muita coisa dele e nem dessa despedida. Talvez eu quisesse ouvir um “eu também te amo”. Me surpreenderia muito depois de tantos anos. Mas ele continuou em silêncio. Um silêncio torturador. 

Queria ter abraçado mais alguns minutos, mas de alguma forma eu sabia que aquele era o fim da história. Deixei o ponto final chegar quando minha mãe gritou: “Eii, vamos! Vai ficar tarde pra pegar estrada.” Queria que ele tivesse feito com que o ponto final se tornasse uma reticência. Mas ele não fez isso e nem fará.

Um mês de estágio



Desde o começo fiquei muito feliz por ter sido indicada por uma professora que gosto tanto, principalmente porque isso é um sinal de confiança. Era um desafio profissional, mas também uma provação pessoal. Essa semana completou um mês que entrei para o estágio.
Eu sei que não contei isso aqui ainda e foi de propósito, porque eu queria amadurecer melhor essa experiência. Mas sim, eu estou estagiando numa agência de Marketing Digital. Não sei como agradecer a confiança da minha professora. Nem a confiança e paciência que todo o pessoal da agência tem para me ensinar sobre internet.

É um desafio! Todos os dias aprendo algo novo e sinceramente, eu nunca imaginei que postar um texto na internet era mais do que apertar o “publicar”. Estou adorando conhecer a otimização de textos, sitemap, analystics, adwords, rank tracker e tantas ferramentas que eu não sabia que existiam. No começo surtei um pouco para escrever sobre faca de cerâmica, móveis em fibra sintética e outros textos que preciso fazer toda semana. Mas estou aprendendo e quero melhorar cada vez mais. Sem contar que troco experiências e idéias incríveis no trabalho, além de ser em muitos momentos, engraçado.

Mas à parte da realização profissional, existe também a pessoal. É uma experiência maravilhosa e sei que toda a felicidade que sinto é compartilhada com as pessoas que gostam e torcem por mim. É bom ver pessoas especiais ainda mais orgulhosas. Melhor ainda saber que tenho conquistado tudo com dedicação, boa sorte e persistência. Quando meu chefe me liga depois de revisar meus textos e diz: “Lieda, está ótimo. Nem sei há quanto tempo eu não precisava reescrever todos os textos.” É muito importante pra mim, porque me empenho pra que cada texto seja o melhor que já fiz na vida e porque esse elogio não me deixa feliz sozinha, mas tem um monte de gente que sorri por tabela.

Um mês, mas tomara que ainda tenha muito para acontecer. Espero que sejam apenas experiências proveitosas para mim e para eles também.


Sorte que a gente tem a vida inteira

Você foi minha maior decepção

Você foi a maior das minhas decepções. A verdade crua e nua foi essa: você podia ter sido tudo, podia ter escolhido qualquer opção menos dolorosa, podia ser presença, confiança, companheirismo. Eu deixei as cartas na sua mão para você bater. Você preferiu ser a minha maior decepção.
Às vezes eu me pego pensando o que foi que a gente foi. Quanto mais o tempo passa e eu analiso os fatos mais vejo que fomos muito menos do que sempre pensei. A gente foi muito pouco. Você soube manter a distância entre nós muito bem enquanto eu me deixava ser invadida por você. Logo eu, que sempre sou tão desconfiada, que não me jogo sem conferir o equipamento de segurança, deixei que você me invadisse. Quase ninguém entende porque eu ainda insisto em falar de você. E como poderiam? Nem eu mesma entendo. Eu já disse que você não me dói. Ainda incomoda, ainda coça, mas doer –dilacerador como antes, pelo menos –não dói. Não choro mais, não me puno mais, nem me lastimo mais. Já foi. Você já foi. E foi porque tinha que ir, porque decidiu ir. E a mim não restou mais nada além de aceitar sua nova direção. Não posso culpar o vento que te carregou. Nem mesmo o destino que um dia nos aproximou. Você foi porque você quis. Foi, porque na verdade, seu lugar nunca nem mesmo foi aqui.
Por algum tempo, eu fiquei parada esperando que, com uma sorte, um vento torto, uma rota errada, você voltasse para cá. Não tenho vergonha de dizer isso. Eu confiei em você. Eu achei que você estaria aqui para o que precisasse. Que você não seria capaz de me dar as costas. Achei que, um dia, lhe cairia a ficha, sentiria minha falta. Voltaria. Mas a confiança é uma mentira eu estava errada. Seu caminho era outro e você entendeu, antes de mim, que ficar não melhoraria as coisas.
Quase não tenho noticias suas e ainda não decidi se assim é melhor. Mas sei que anda alcançando tudo o que sonhava quando estava aqui. Fico feliz por você. De verdade. Você até pode não acreditar, mas eu sempre quis o melhor para você. No fim, acho que você conseguiu tirar toda a sua insegurança de você. Com sorte, talvez, você parou com aquela mania besta de querer provar a sua mãe que era melhor do que ela lhe dizia. Queria que você soubesse eu não guardo rancor, nem mágoa, talvez um pouco de nostalgia. E só. Se não digo ou não te procuro é porque não tenho mais vontade. Entendi. Seu lugar não é aqui. E tá tudo bem, posso conviver com isso. Se escrevo é porque ainda há um resto de sentimento a me livrar. É meu jeito mais prático de terminar histórias, encerrar ciclos e pontuar onde pontos claramente já foram colocados.
 Ainda assim, você foi minha maior decepção. Mas agora já consigo enxergar o lado bom depois de tanta dor. O bom disso é que as outras decepções que vieram depois não doeram tanto, não me feriram tanto. Como se sua ausência tivesse me anestesiado. E, embora eu não esteja imune –longe disso, porque as decepções ainda me tiram o ar –todas as perdas se tornaram suportáveis desde o momento que superei perder você.

(Fernanda Campos)