20 de dezembro de 2012

Ele estava confuso. Não entendia o rumo que sua vida tomou.
Eu estava confusa, não conseguia distinguir a realidade e a ilusão.
Respirei fundo. Ele precisava muito de mim, mais do que eu preciso dele agora.
Doía mais nele do que tem doído em mim, mesmo sendo um vazio sem fim.
Ele chorou. 
Segurei o seu rosto forçando-o a me encarar. Olho por olho.
Minha vontade era trazê-lo para a realidade, mas só consegui dizer:
"Calma! Está tudo bem com a gente. Você sofreu um acidente e agora tem que ir embora. Nunca deixaremos de ser nós. Você precisa seguir em paz."
Como num passe de mágica ele sumiu. Me deu paz no coração.
Ele entendeu que eu o amo. 

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