Ser tia...

Maria Eduarda, ou Duda ou Maduuu, é a filha da minha prima Kamila. Filha de prima eu nem sei o que é, mas Maduuu é minha sobrinha.

A felicidade se torna inabalável quando convivemos com uma criança que amamos.

Acompanhar todo seu desenvolvimento e simultaneamente desejar que a pureza e o sorriso fácil não sejam esmagados pela vida adulta.

A notícia da gravidez, acompanhar o feto, chá de bebê, barriga crescendo, pular de felicidade com a notícia do nascimento e passar o dia ansiosa pelo horário de visitas. Ver a carinha de joelho e depois os primeiros passos. Ter alguém pra pôr no colo, admirar a inocência, se irritar com a birra, pentear os cabelos, levar para tomar sorvete, suco, para comprar presente, para brincar no parquinho, pra rir e fazer rir. Alguém pra querer proteger dos males do mundo.

Alguém que te faça ver graça num “ooooi geeente!”. Um bebê pra abrir a porta do seu quarto de manhã de dizer “oieee!”. Um bebê que é o amor da minha vida, que amo como se fosse minha. Alguém por quem desejar um mundo melhor e agir para que assim seja.

Ser tia tem me convencido a ser a mãe um dia. Como amo este pequeno ser que me provoca sentimentos muito bons. Posso trabalhar e ter como pagar um sorvete, umas horas num parque, um presente ou outro, mas não há dinheiro no mundo que pague um “oooiee” seguido de um lindo sorriso.

Estou amando ser tia. Quero minha bebê aqui comigo sempre. Já sinto uma saudade do tamanho do universo!