Sinopse:
O livro é uma auto-biografia de Valéria Polizzi, que aos 16 anos
contraiu o vírus da AIDS.
Em forma de diário, em linguagem própria dos jovens, Valéria
relata com bom humor e descontração as suas vivências, o despertar da
sexualidade, a angústia diante dos exames e muitas outras coisas que atormentam
qualquer adolescente.
A autora ainda relata seu sofrimento e o dos pais quando
tiveram os resultados dos exames, o medo de encarar as pessoas e todo o tempo
que passou sem contar ao restante da família e aos amigos que tinha a doença.
A jovem fez intercâmbio e tentou de várias formas, “esquecer” sua doença e esperar apenas a morte chegar. Mas graças ao médico americano, que lhe incentivava, colocando-a em contato com outras pessoas que possuíam a doença e viviam normalmente, ela resolveu utilizar os remédios.
Uma época sua saúde piorou tanto que não era mais possível guardar esse segredo. Ela passou alguns dias internada no hospital e só nesse momento conseguiu contar para os amigos e familiares que tinha AIDS. Recebeu o apoio de todos e percebeu que poderia e deveria levar adiante sua vida, sem o medo de morrer a qualquer momento, como ela tinha antes.
A jovem fez intercâmbio e tentou de várias formas, “esquecer” sua doença e esperar apenas a morte chegar. Mas graças ao médico americano, que lhe incentivava, colocando-a em contato com outras pessoas que possuíam a doença e viviam normalmente, ela resolveu utilizar os remédios.
Uma época sua saúde piorou tanto que não era mais possível guardar esse segredo. Ela passou alguns dias internada no hospital e só nesse momento conseguiu contar para os amigos e familiares que tinha AIDS. Recebeu o apoio de todos e percebeu que poderia e deveria levar adiante sua vida, sem o medo de morrer a qualquer momento, como ela tinha antes.
A minha opinião:
Quando li esse livro eu também tinha 16 anos, como Valéria
na história. A adolescência é uma época onde pensamos que nada de mau pode nos
acontecer e que não haverá conseqüências drásticas nas nossas atitudes. Embora
eu nunca tenha sido uma desses “adolescentes-rebeldes”, o livro foi importante
para eu compreender que tudo que eu fizesse, seja na adolescência ou em
qualquer outra época da minha vida, eu teria que assumir a responsabilidade e
sofrer as conseqüências, boas ou não, pelo resto da vida.
Me envolvi muito lendo o livro e às vezes parecia que eu via
todas as cenas que ela descreve, que assistia aquela história. E é perceptível
que na década de 80 pouco se falava sobre a AIDS, dá até para ver o quanto os
debates sobre o assunto evoluíram nos últimos anos. Muito interessante!
Coincidentemente Valéria é campineira também e no fim do
livro, dá uma curiosidade louca de pesquisar sobre a vida dela e de saber se
ela ainda está viva!
Foi a primeira auto-biografia que li e nem sou muito fã
desse estilo, mas Depois Daquela Viagem é um livro que te prende do começo ao
fim. Vale a pena!
Frase da Autora:
"A vida é uma daquelas coisas tão presentes que passa
despercebida. Às vezes nós precisamos quase perdê-la, ou achar que está por se
perder, para lhe darmos o devido valor e dimensão. E, ainda assim, não
conseguimos entendê-la direito", reflete Valéria.
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