5 de novembro de 2012

Preciso do seu silêncio.

Sua ausência me dói todos os dias. Custa-me um pedaço de vida que me tira a paz, uma incerteza se tudo é, ou não, para sempre. É pra sempre porque tenho você o tempo todo no meu pensamento. Mortais porque posso senti-lo, mas não mais tocá-lo. Uma renúncia de mim mesma, porque às vezes me recuso a viver certos riscos. Permitir viver a tristeza sem o vosso silêncio me vigiando e sendo o meu porto seguro, é quase um suicídio.

Ainda sonho com o dia em que será você no telefone, me esperando para um lanche a noite, ou pra almoçarmos juntos no domingo. Lembro-me do seu sorriso todos os dias, da sua forma divertida de viver a vida e me dizer: “Li, o importante é ser feliz!”.

Sinto um aperto no peito, a voz embarga e os olhos denunciam a minha emoção. Queria contar como estou agora, quantos medos superei, os sonhos que realizei. Uma revolta: não encontrarei nunca mais com o brilho que tinha os seus olhos e o conforto do seu abraço. Mas sonho com você e me faço feliz, de novo, como naquela última tarde de beijos e promessas. Eu ainda sou eu. Você ainda é você. Nunca deixaremos de ser nós!

Descanse paz. Eu te amo.

(Escrito em 2 de Novembro. Uma homenagem no dia de Finados para pessoas que eu nunca esquecerei. Uma saudade sem fim.)

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