16 de novembro de 2011

As primeiras vezes...


Marisa vivia a vida que queria, a vida que gostava. Era feliz e sabia disso! Tinha também um amor, um grande amor. Juntos eram fãs de Jay Vaquer, adoravam Milk shake e sabiam que nada no mundo era mais legal do que as tardes em que caminhavam e conversavam sobre a vida e sonhos.

Talvez Marisa não vivesse exatamente a vida que Júlio desejava pra ela, mas ele fora muito importante na sua vida. Foi Júlio quem levou Marisa para mergulhar e ver um cardume de peixes, pela primeira vez. 
Também foi ele quem a levou para pescar, pela primeira vez. Ensinou Marisa a comer comida japonesa! Ensinou a fazer arroz de forno, a fazer lanche na chapa e muitas artes culinárias! Levou Marisa à primeira festa japonesa da sua vida, também à sua primeira festa de rodeio… Júlio era dono de muitas “primeira vez” de Marisa. De alguma forma, de qualquer forma, Marisa sabia que este sim era o amor verdadeiro.
Juntos eles saltaram de bungee-jump pela primeira vez na vida dos dois! A menina o levou ao cinema pela primeira vez, o levou ao boliche, comeram muitos Mc Lanches Felizes. E era assim que eles se sentiam, muito felizes.

Mas há apenas uma coisa no mundo que talvez nada reconstrói: Confiança.
Algumas pessoas querem mesmo atrapalhar a vida alheia. Marisa nunca dera mole a nenhum outro garoto, se afastou dos amigos e não se arrependia por isso. Porque Júlio não acreditava mais nela?

Então tiveram mais um encontro. As coisas não estavam nada bem. Marisa sempre disse que um relacionamento sem confiança é insustentável. Confiara plenamente em Júlio, o tempo todo. Até quando não deveria. Mas o garoto não confiava mais nela. Então em momentos de estresses e algumas palavras atravessadas, Marisa sentiu que aquela relação, por mais intensa e sincera que tivesse sido, não parecia ter continuidade. Era o começo do seu fim.

E acabou.

Tudo fora intenso demais na vida dos dois. Um vivera para o outro o tempo todo. Não era possível que tudo não passasse um passatempo qualquer. Marisa nunca acreditara nisso.

Ambos continuaram a vida. Marisa, por muitas vezes, sentiu uma falta excrucitante de Júlio. Ele está presente na vida dela o tempo todo. É o motivo da sua insônia e quando dorme, é com ele que ela sonha.

Agora a menina tem certeza de que ele sonha com ela também. Continua uma história sem final feliz, sem ninguém entender o fim. Mas ele, outro dia ligou para Marisa, esta já desiludida da vida, ouviu o menino dizer: “Eu nunca me esqueço de você”.

Mas a história continua assim, com ponto final, louca para acrescentar reticências...
Tão longe, cada vez mais longe e ao mesmo tempo, tão perto. Dentro do coração. Como um amor avassalador, inesquecível… e infinito!

(Escrito em 03 de Agosto de 2011 - Editado em 16 de Novembro de 2011)

Dessas aventuras que se vivem poucas vezes. Desses amores que se vive só uma vez.

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